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Leona Vingativa comenta sobre sucesso do ‘Hot da Amandinha’: 'Coração transbordando de felicidade'

Leona foi a responsável por fazer com quem o vídeo da paraense Amanda viralizasse nas redes sociais

Amanda Martins

Leona Vingativa afirmou que está feliz com a grande repercussão que o “Hot da Amandinha” tem ganhado tanto na internet quanto na vida real. Nesta sexta-feira (16), em entrevista exclusiva ao Grupo Liberal,  a artista, que compartilhou o vídeo da amiga e vendedora de hot dog, fazendo com que viralizasse nas redes sociais, falou sobre a importância de LGBTQIA+  conseguirem ter oportunidades no mercado de trabalho.  

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Foi por meio dos vídeos cômicos, em que Amanda aparece vendendo os lanches, que os bordões “salsicha que pula para fora do pão”, “suco de goiabe” e “quer um completo?” começaram a conquistar os internautas. O primeiro vídeo publicado por Leona já alcançou mais de 32 mil visualizações no Instagram.

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Em menos de uma semana, a artista paraense não só conseguiu fazer com que as vendas da Amanda, praticamente, multiplicassem,  como a tornou conhecida na internet. Agora, o que não falta são influencers e populares querendo degustar um “hot dog completo” da moradora do bairro do Jurunas.

Para Leona, é muito gratificante poder acompanhar o crescimento da amiga, assim como, conseguir reunir tantas pessoas “que estão vindo de longe para experimentar o hot que a 'salsicha sai para fora do pão’”.

“Estou muito feliz, chega transborda [ o coração]. A gente sabe que não é fácil, que as portas de emprego são fechadas para nós, se fosse só de emprego era bom, são todas as portas. O nosso caminho é estreito, a gente rala o triplo”, afirmou a cantora, mencionando as dificuldades que a comunidade costuma passar.


Por saber os "nãos" que a Amanda levou e ter acompanhado a história desde o começo, Leona contou que o que a amiga tem colhido é fruto de muita dedicação. Segundo ela, logo no começo, as pessoas não costumavam comprar os hots da vendedora por puro preconceito. Muitas vezes, inclusive, Amanda costumava guardar o que vendia para o dia seguinte, na esperança por dias melhores que viriam. 

“Tinha gente que não comprava porque ela é travesti, dói, não gosto nem de tocar nesse parte, porque toca uma ferida. Já pensou? O preconceito vem de uma forma, em qualquer lugar, as pessoas querem nos diminuir, e aí a gente ver a força das irmãs”, disse sobre ter ajudado desde o início a divulgar os produtos da amiga.

“Ela [Amanda] é uma pessoa maravilhosa e que quer trabalhar”, complementou Leona.

Leona desejou que todas as “boas oportunidades” que a amiga está conseguindo receber recebessem também sob “outras” que também tem os seus próprios negócios. 

 

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