Festival promove experimentação de danças paraenses em Belém com premiação; saiba como participar

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 2 de abril. O público alvo são pessoas que estão no nível iniciante e avançado

Amanda Martins

Promover a valorização dos ritmos tradicionais do Pará e, ao mesmo tempo, ousar quanto à versatilidade que as danças amazônicas podem proporcionaram aos bailarinos. Esses são os pilares da 2ª edição do Festival Experimental de Danças Paraenses (FEDEPA), que ocorrerá nos dias 12 e 13 de abril na Usina da Paz do bairro do Jurunas, em Belém. O evento é gratuito e aberto ao público que tem interesse em apreciar a arte da dança paraense. Para as oficinas, foram disponibilizadas 30 vagas; já as batalhas de dança, que terão duas categorias - dupla/casal e solo/individual - é necessário preencher um pré-formulário on-line e cumprir os requisitos. O link encontra-se no perfil do Instagram do projeto @fedapa_. Interessados podem realizar suas inscrições até o dia 2 de abril. 

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A coordenadora geral do evento, dançaria popular e antropóloga, Maya Lima, revelou que a programação do evento incluirá mostras artísticas, batalha de dança, oficinas e palestras. O festival também será marcado por batalhas de dança, dividas em categorias dupla e solo, oferecendo oportunidade para o público alvo - iniciantes e avançados - mostrarem suas habilidades. 

image Maya Lima (Divulgação)

"Se você tem uma dupla que arrasa no carimbó, no brega, pode se inscrever à vontade, a gente quer muito conhecer esses artistas que estudam danças paraenses", convidou Maya. 

Entre os assuntos que serão tratados nas oficinas gratuitas e abertas ao público estão: carimbó e dança afrobrasileira; ritmos paraense; reboladeira; lundu tribal e tecnobrega e danças urbanas. Também terão apresentações das Djs Shayra Brotero e Dj Coytada.

Além das atividades práticas, o evento contará com palestra provocativa, iniciada por Maya, sobre o futuro das danças paraenses, convidado o público a refletir sobre a preservação e evolução dessas tradições ao longo do tempo. 

“Refletir a capacidade que nossa cultura tem de construir e se desconstruir. Mantém nas nossas festas familiares, festivais maiores, bailes. Como manter isso? A dança sempre está presentando”, refletiu a organizadora sobre o que irá levar intelectual ao festival. 

A organizadora destacou a importância de oferecer espaços de lazer que celebrem as raízes culturais da Amazônia. “Apesar de ter muitos festivais de danças na cidade, o que por si só é muito importante, sinto que ainda há uma carência de festivais que sejam focados nas nossas danças locais”, comentou. 

A realização do encontro é do Coletivo Dance e Recrie o Mundo, projeto criado em 2016, por pessoas de vários bairros periféricos da Grande Belém. De acordo com Maya, a iniciativa do FEDAPA nasceu da necessidade de continuar promovendo atividades culturais durante a pandemia. Anteriormente, elas eram realizadas na Universidade Federal do Pará (UFPA). 

image A arte-educadora Taynara Garcia (Divulgação)

"Queríamos continuar as nossas atividades, mas não tínhamos onde nos reunir, então, criamos um festival onde tivesse o foco da dança paraense dentro da experimentação para mostrar para nós mesmos o quanto ela é versátil, inovadora e deve ser objeto de pesquisa”, explicou.

Questionada sobre como está a expetativa para o evento, Maya declarou que seu maior desejo é que o mesmo seja “uma grande festa”. “Quero que esse festival possa proporcionar um lugar onde a gente possa cada vez mais valorizar a nossa cultura imaterial através das danças”, destacou, enfatizando a importância de preservar e transmitir as tradições dançantes que atravessam gerações na região. 

Saiba como irá funcionar a competição 

A batalha de dança será voltada para os ritmos paraenses, como, por exemplo, o tecnobrega, ludu, estilo baile da saudade e o carimbó, misturando com outras danças do país e do mundo. Os competidores são livres para mostrar sua dança, mas serão julgados por suas movimentações coregráficas de elementos das danças locais, os quesitos avaliados serão: fluidez, coreografia, identidade paraense.

Cada participante ou dupla poderá se inscrever em apenas uma das categorias. As inscrições são gratuitas, mas limitadas. A pré-seleção funcionará da seguinte  forma: os primeiros 15 inscritos devem enviar um vídeo em formato horizontal de até 1 minuto e 30 segundos, para a modalidade dupla/casal. Assim como, os primeiros 15 inscritos na modalidade solo/individual, também deverão enviar um vídeo em formato horizontal de até 1 minuto para serem avaliados pelo júri através do formulário de inscrição. Os oito melhores casais e os oito candidatos solos serão classificados para a batalha presencial. Os vídeos dos selecionados serão divulgados nas redes sociais do festival.

As premiações serão em dinheiro que será transferido por PIX ao final da batalha. A dupla/casal que chegar ao 1º lugar levará R$1.000 ; no 2º lugar R$ 500; e 3º lugar R$ 300. Já na premiação Solo/Individual: 1º lugar R$ 500; 2º lugar R$ 250; e o 3º lugar R$ 150. 

SERVIÇO 

2º Festival Experimental de Danças Paraense (FEDAPA)

Data: 12 e 13 de abril;

Local: Usina da Paz Jurunas/Condor, em Belém.

Para participar, é necessário fazer as inscrições no link disponilizado no perfil do projeto. 

 

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