Exclusivo: Após Pssica, da Netflix, diretor indicado ao Oscar anuncia duas novas produções no Pará
Ele já foi indicado ao Oscar como melhor diretor pelo filme “Cidade de Deus” (2002)

Em entrevista exclusiva ao Grupo Liberal durante as gravações de Pssica em Belém, em 2024, o diretor Fernando Meirelles revelou que ainda tem mais dois projetos audiovisuais para o Pará. Quando gravava a série, da Netflix, em Belém, ele detalhou sobre como foram feitas produção e logística para a execução do projeto.
Meirelles contou que a base de profissionais para Pssica foi trazida de São Paulo, mas ele ainda disse ter usado bastante profissionais locais, por conta disso, seus novos projetos no Pará contarão com essa base.
“A gente pensou muito sobe formação de equipe. Mas já tem bastante gente aqui, porque o Pará está entrando na moda, estão filmando cada vez mais por aqui. Agora por exemplo, tem mais dois longas sendo rodados no Estado hoje. Coisa que não era muito comum. Não sei se é por causa da COP 30, mas tem essa onda no Pará. Então já tem equipe, tem pessoas que já chegam com experiencia. Nossa ideia é ir deixando esse legado de formação”, pontua o diretor.
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Além disso, o diretor premiado, revelou sua esses profissionais podem fazer parte de novos projetos dele e do filho, Quico Meirelles, que também faz parte de Pssica. “A O2 tem mais dois projetos por aqui que Belém seria uma base (profissional), para a gente interessa, a hora que voltarmos a gente já sabe quem chamar, quem é bom”, acrescenta.
A empresa citada por Fernando é a produtora O2 Filmes, que é responsável por filmes nacionais e internacionais, inclusive o longa-metragem Cidade de Deus, por ele dirigido, e indicado ao Oscar. Ele é socio da empresa.
Fernando Meirelles é cineasta, ativista, produtor e roteirista brasileiro, foi indicado ao Oscar como melhor diretor pelo filme “Cidade de Deus” (2002). Além disso, foi o diretor de “O jardineiro fiel” (2005), “Ensaio sobre a cegueira” (2008) e “Dois papas” (2019). Como produtor, esteve em “Marighella” (2019, de Wagner Moura) e “O banheiro do papa” (2007, de César Charlone).
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