Dia de Star Wars mantém viva a força da cultura geek

A data é celebrada anualmente em 4 de maio e perpetua a paixão pela saga criada por George Lucas

Lívia Ximenes | Especial para O Liberal
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Há quase 50 anos, ambientada em uma galáxia muito distante, a saga “Star Wars” é paixão mundial. Neste domingo, 4 de maio, a história é celebrada por fãs e admiradores — independente de qual lado da Força estejam. Criada pelo cineasta norte-americano George Lucas, a trama possui três trilogias de filmes e mais de 10 séries, com live-actions e animações, além de jogos, livros e itens colecionáveis.

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No total, o universo criado por George Lucas possui 11 filmes e 12 séries. Os longas estão disponíveis na plataforma de streaming Disney+.

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O primeiro filme, “Episódio IV — Uma Nova Esperança”, foi lançado em 1977. Carrie Fisher, Mark Hamill e Harrison Ford formam o elenco principal, nos papéis de Princesa Leia Organa, Luke Skywalker e Han Solo, respectivamente. O longa introduziu aos espectadores o enredo, que se perpetua até hoje, de disputas pelo domínio da galáxia.

Confira a entrevista com Sérgio Fiore

No Brasil, em 27 de agosto de 1997, admiradores da saga decidiram fundar o Conselho Jedi para manter vivo o carinho. O grupo de fãs originado no Rio de Janeiro possui comitês em 15 estados do Brasil, inclusive no Pará. Dentre os membros da iniciativa, está o artista visual Sérgio Fiore.

Sérgio é fã de “Star Wars” desde o final dos anos 1990. O artista assistia aos filmes da primeira trilogia que passavam na televisão, mas foi com o “Episódio I — A Ameaça Fantasma” (1999) que o apego pela história iniciou. “Foi o primeiro filme que eu assisti sozinho no cinema, que eu fui por conta própria. Geralmente, eu ia com uma irmã ou meus pais me levavam, algum primo me levava. Foi a primeira vez que eu peguei e eu fui sozinho ao cinema encontrar amigos e assistir”, lembra.

O dia 4 de maio foi escolhido por um trocadilho em inglês, com a data relacionada à memorável frase: “Que a Força esteja com você.” No original, a frase é dita como “May the Force be with you” — enquanto a data, por extenso, é “May, fourth”. Assim, o “May the Force” se torna, em uma semelhança de pronúncia, “May, fourth”.

A saga representa muitas coisas, já que possui variadas histórias em uma trama, segundo Sérgio. “Falando de uma forma mais filosófica, é sobre essa coisa de uma Força viva guiando os destinos de todos. Mas, também, é sobre as batalhas que nós vemos ao nosso redor e que temos dentro de nós. É sobre ter a luz e as sombras dentro de si e o que você escolhe entregar para o mundo”, aponta o membro do Conselho paraense. Em “Star Wars”, a luz é representada pelos Jedi, aqueles que seguem o lado bom, enquanto as sombras são o caminho dos Sith, os que decidem seguir pelo lado mau.

A Força no universo criado por George Lucas é uma energia que conecta todos os seres vivos e pode ser praticada, o que provoca o uso de determinados poderes especiais. Sérgio considera esse o pilar fundamental de toda a história. “Ela acaba sendo essa metáfora para o senso de escolha e o senso se aleatoriedade da vida. Eu acho que é isso que define e a faz ser tão única”, fala.

image Sérgio Fiore é membro do Conselho Jedi do Pará e dono de uma vasta coleção de itens da saga (Ivan Duarte / O Liberal)

Em 2025, o filme “Episódio III — A Vingança dos Sith” completou 20 anos e esteve em reexibição nos cinemas. O longa conclui a segunda trilogia lançada nos cinemas, focada na história de Anakin Skywalker, o jovem Jedi que se torna o maior vilão da saga: Darth Vader. O personagem é vivido pelo ator canadense Hayden Christensen. No período de lançamento, Hayden sofreu com ondas de ódio por conta do seu personagem. Como resultado, o ator se afastou dos sets de filmagens por um tempo, mas retornou e ainda trabalha em produções de “Star Wars”, como a série “Ahsoka” (2023-). Atualmente, o público esboça mais carinho pelo ator e, também, pelo vilão icônico.

“Nunca fui muito assim, exigente com relação a negócio de atuação, de crítica. Porque, a partir do momento que a pessoa consegue me fazer envolver de alguma forma ali, eu já estou satisfeito. Eu não estou esperando que o cara seja um expert nem nada, mas que ele entregue mínimo. Eu acho que fico nesse meio-termo, mas para algumas pessoas da crítica especializada, e até para vender, eles preferiram fazer esse hate”, comenta Sérgio. O artista ressalta que, hoje em dia, muitas pessoas olham para o passado e reconhecem que fizeram comentários duros relacionados a Hayden e outros atores que viveram vilões.

“Star Wars” é uma das produções que mantém a cultura geek viva, visto a proporção alcançada desde o primeiro lançamento, há 48 anos. Sérgio considera a saga atemporal e diz que “continua definindo outras gerações”. “Eu acho maravilhoso porque, quando as histórias são boas, elas permanecem. E é legal porque vão saindo novos filmes, novas séries, e não só mantém capturado a atenção e interesse de nós, os fãs mais antigos, mas também o pessoal de agora”, conclui

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