Cannes: Primeiro filme de dança brasileiro chega ao festival de cinema

Sem diálogos tem narrativa contada através do balé foi pelo bailarino e coreógrafo Thiago Soares

Bruna Dias
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O filme brasileiro “Vermelho Quimera” fará parte do Festival de Cannes, dentro do disputado Short Film Corner, deste ano. A 75ª edição do evento será realizada entre os dias 17 e 28 de maio, na França.

A obra tem um formato inédito, no roteiro o foco principal está na dança, sem a existência de diálogos. A criação da coreografia ficou por conta de Thiago Soares, o bailarino é o coreógrafo brasileiro mais premiado internacionalmente, ele já foi astro do Royal Ballet de Londres por mais de uma década.

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“É um filme único no Brasil, no qual a dança não é acessória ao roteiro, mas sim a própria forma de se contar a história. É uma história contemporânea sobre duas pessoas que se reconhecem e se conectam através de uma comunicação própria. Uma linguagem que dispensa palavras é muito poderosa”, descreve Thiago. “É um filme que desconstrói os príncipes de palácios que fiz no passado e abraça minha maturidade e embarca em uma relação mais intensa e sensual da dança”, acrescentou.

Além da coreografia de “Vermelho Quimera”, Thiago ainda divide a direção com o designer e artista brasileiro Oskar Metsavaht. O bailarino também estrela a produção, ao lado da atriz Lana Rhodes.

image Legenda (Divulgação)

Mesmo sem diálogos, o roteiro acompanha dois amantes que transitam em um universo paralelo, entre a ilusão e realidade, e encontram uma forma única e especial de se comunicar, através da expressão de seus corpos em movimento, tudo contado em coreografia. A inspiração é o icônico balé “Pássaro de Fogo”.

“Fico feliz de ter um segundo ato de carreira tão divertido. Além de todos os desafios, o ‘Vermelho Quimera’ abre uma outra linguagem para mim e mal posso esperar para ir a Cannes e dar seguimento a esses novos caminhos”, diz Thiago.

CARNAVAL

O diretor artístico do Ballet de Monterrey, no México, Thiago Soares, aos 40 anos, foi responsável por coreografar a comissão de frente da Imperatriz Leopoldinense neste Carnaval. Essa foi a primeiras vez que ele realizou tal desafio. Na apresentação, Thiago trouxe um elenco feminino com um trabalho voltado ao DNA da escola, com referências ao enredo deste ano.

O profissional hoje cria coreografias de grande porte de produção, como a sua primeira versão completa do balé O Lago dos Cisnes no México, que estreia em maio.

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