Exclusivo: ex-BBB Paula Freitas fala de fama, projetos e torcida para o reality

A biomédica viveu mais de 35 dias confinada, e fora do BBB 23 ela tem aproveitado para trabalhar.

Bruna Dias
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No dia 10 de janeiro de 2023, a vida da biomédica paraense Paula Freitas mudou. Ao entrar na Casa de Vidro, dinâmica do Big Brother Brasil 2023, ela sentiu o amor do público, se tornou favorita, cresceu seu número de seguidores no Instagram e foi direto para o reality de forma oficial. Dentro do programa, viveu altos e baixos, jogou, falou demais e não viu o jogo virar fora da casa.

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36 dias depois, Paula deixou o BBB 23 com 72,5% dos votos. Fora da casa ela mudou a aparência, aproveitou o Carnaval e tem trabalhado bastante. A fama? Ela tem sentido muito, principalmente ao encontrar artistas e fãs nas ruas e eventos. 

Veja o bate-papo exclusivo com Paula Freitas:

Paula, você vive experiências incríveis no BBB 23, desde a Casa de Vidro, como foi esse primeiro contato com o público?

PF: Foi assustador. Não por eles, mas por mim! Porque eu venho de uma base realmente zerada, do nada, de não ter nada, de não conhecer nada desse meio e aí eles queriam muito mais conversar comigo do que tirar fotos, por exemplo. Entrei no shopping e aí tive um susto muito grande. Só que a Casa de Vidro foi incrível. Eu fiquei dois dias ali conhecendo as pessoas e o que me fez esquecer foi aquele um mês praticamente que eu fiquei dentro do Big Brother. Esse intervalo de tempo mexe comigo. Mas a Casa de Vidro foi incrível, ficar perto das pessoas, sentir o carinho delas, ouvir o que elas tinham pra dizer pra mim, o que elas queriam saber de mim. E esse tempo que eu fiquei no Big Brother me assustou, mas agora já está tudo certo.

Muitas pessoas questionavam a ausência de sotaque e gírias paraenses, tu sentistes essas cobranças dos paraenses?

PF: Não tive como saber dessa cobrança do povo paraense ou enfim de outros Estados, pelo meu sotaque né? Quando eu saí foi a primeira coisa que me contaram, fiquei triste, porque não falo do jeito que eu falo porque eu quero, mas porque eu fui criada assim, filha de uma maranhense com um baiano, criada no sul do Pará. Nós não temos infelizmente o sotaque. E foi uma das coisas que eu até contei no meu vídeo de inscrição, não falo como os paraenses que já passaram pelo programa, como os paraenses que as pessoas ‘normalmente conhecem’. Então, filha de nordestinos, criada no sul do Pará, senti essa cobrança, mas fiquei triste no início e hoje está tudo tranquilo, porque eu não posso mudar quem eu sou, são as minhas raízes e essa é a Paula, essa paraense e tem muita gente que é paraense também que fala como eu falo e se sentiu representado por mim.

No BBB 23, fostes uma pessoa bem ativa no jogo, mas alguns dos julgamentos que tivestes foram um pouco menos duros aos dos meninos, que ‘fizeram’ as mesmas coisas que você. Achas que ocorreu um pouco de diferença ao pesar os julgamentos?

PF: Dentro do jogo, metade dos participantes são pretos, isto pra mim é o peso. Dois pesos, duas medidas! Eu tive uma conversa com a Bruninha e falei para ela: ‘você não lavar louça é engraçado, se eu não lavar louça, sou levada para o Jogo da Discórdia, chamada de preguiçosa’. Sim, eu senti, tanto dos meninos, quanto comigo, Camarote, Pipoca, homem, mulher... Senti sim que teve esse julgamento, que teve essa diferença dentro do programa.

Alguns participantes falaram bastante sobre a tua estratégia de só levar alguns assuntos para o ao vivo. Tu como telespectadora e ex-BBB, como avalias a importância, de fato, de aproveitar todos os momentos dentro da casa?

PF: Dentro do BBB, não temos a chance de saber o que temos que fazer. Tu pensou, já está acontecendo. Lá um dia parece, parece que tem 30 horas ou 30 anos. Então, tu não tem tempo de ficar triste, com raiva. Aconteceu, vai vivendo. Queria sim o ao vivo porque eu queria que o Brasil me conhecesse muito mais do que eles dentro da casa. Não sei se foi uma boa estratégia, mas foi a que eu escolhi. Para mim pelo menos no Jogo da Discórdia era o momento que eu extravasava, que achava assim uma maravilha, sabe? Achava muito gostoso, tu colocava tudo para fora. Eu faço mesmo a linha de guardar, digerir para depois conversar. O ao vivo para mim era o melhor momento.

Tu estais bombando no Instagram, muitos trabalhos... Além disso, mudastes sutilmente a tua aparência, como tem sido a vida pós-BBB?

PF: A vida pós BBB tem sido engraçada. Acho engraçado que as pessoas querem muito me conhecer, muito conversar comigo, elas se interessam. Acho engraçado, porque eu tinha um problema de inferioridade muito grande. Pensava: ‘quem quer ser meu amigo? quem é que quer me conhecer? Não tenho nada pra oferecer’.  E aí fazendo terapia, me conhecendo um pouco mais e o poder que o Big tem, gosto de falar isso, me proporcionou isso. Está sendo muito gostoso, muito divertido, engraçado e eu estou amando muito. Mudei um pouco o cabelo, a boca, o queixo, que eram coisas que já queria ter feito por mim, que só o BBB pôde me trazer porque agora eu tive coragem.

Tu conseguias enxergar dentro da casa o que cada pessoa era, ou apenas aqui fora, tivestes a clareza sobre o jogo e a personalidade dos outros participantes?

PF: Brinco dizendo que queria ter pay-per-view lá dentro. Me decepcionei com muitas pessoas porque na minha frente era uma coisa, por trás era outra. Nem imaginava as coisas absurdas que falavam de mim, sobre o meu corpo, meu jeito de ser. Enfim. Isso me assustou muito.  A gente até brincava lá dentro assim, que quando a gente via de longe alguma conversa, alguma coisa rolando, a gente falava assim: ‘está rolando BBB ali hein’. Se pudesse, a gente teria uma câmera ali para poder ouvir e ver também. Mas infelizmente a gente não tem noção de tudo que acontece dentro daquela casa.

Quem é o teu top 3 dos campeões?

PF: Hoje meu top três é Ricardo Alface. Meu campeão, sempre foi, isso não mudou em nada. Sarah Aline também, não mudou, acho ela uma mulher super forte. O Ricardo é corajoso! E tem a Aline, ela é garra, comprometimento. Os três estão ali para dizer que somos pessoas de uma história muito incrível, de uma luta, com famílias incríveis e que não queremos sair daqui ‘sem que as pessoas nos conheçam, a gente veio para que o mundo saiba quem somos’, admiro isso.  

Quando tu virá para o Pará encontrar teus conterrâneos? Sentes falta do Estado? 

PF: Essa pergunta mexe um pouco comigo! Fiz terapia essa semana em relação a isso. Estou com muita saudade da minha família, mas ‘quem tem fome tem que procurar o que comer’, então, estou trabalhando e eu preciso trabalhar muito agora, porque o momento é esse! Não sei como vai ser meu dia de amanhã, não sei se essa fama é passageira ou se ela vai ser duradoura, tenho que aproveitar isso agora. Foi uma escolha também da minha mãe, ela disse: ‘fica aí, trabalha, se organiza e qualquer coisa eu vou te ver ou você vem’. Mas quero ir muito depois da temporada do BBB 23, em abril. Preciso visitar o meu povo. Belém, Santarém. Preciso ver o Pará, quero sentir o calor dos paraenses, porque tem muito paraense se sentindo representado e quero conhecer essas pessoas.

Quais são seus novos planos profissionais?

PF: Quero continuar trabalhando e influenciando pessoas, me comunicando com pessoas através das redes sociais, principalmente no Instagram. Já fazia isso quando eu tinha nove mil seguidores. Quando eu trabalhava como biomédica, pegava o celular para me comunicar mesmo com as pessoas: ‘Oi, tudo bem? Como é que vocês estão hoje? Comi isso, eu comi aquilo’. Aquela brincadeira, não levava como uma profissão. Mas hoje o Instagram é o que está me mantendo, me fazendo alcançar as pessoas que eu sempre quis. Quero continuar me comunicando através das redes sociais e estudar bastante, porque eu amo TV e quero chegar lá de alguma forma. Então estudar pra que isso possa acontecer.

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