Ana Maria Gonçalves é a primeira mulher negra a se tornar imortal da Academia Brasileira de Letras
Escritora, roteirista, dramaturga e professora agora ocupa a cadeira de número 33. Ela se destaca por abordar debates raciais de forma profunda na construção de suas narrativas.

A escritora mineira Ana Maria Gonçalves foi anunciada imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). Com 30 dos 31 votos, além de se tornar membro da ABL, Ana, de 55 anos, se torna a primeira mulher negra a ser homenageada na instituição desde a sua fundação, há 128 anos.
Natural de Ibiá, em Minas Gerais, a escritora é autora de obras renomadas, como Um Defeito de Cor, e se destaca por abordar debates raciais de forma profunda na construção de suas narrativas. Também atua como roteirista e dramaturga, além de ser professora de escrita criativa e curadora de projetos culturais.
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“Eu parabenizo Ana Maria Gonçalves por esse grande feito, por sua escrita impecável e pelas importantes bandeiras que carrega”, afirmou a ministra da Cultura, Margareth Menezes.
Ela passa a ocupar a cadeira de número 33, antes pertencente ao filólogo Evanildo Bechara, que morreu no último dia 22 de maio, aos 97 anos. Ela disputou a posição com outros 11 intelectuais.
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