Akakor: lugar misterioso e secreto na Amazônia vira tema de espetáculo

Cia. Caminhos se apresenta neste final de semana contando sobre a lenda

Bruna Dias
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Hoje, 28, e sábado, 29, Belém recebe o espetáculo de dança contemporânea "Akakor", no Teatro Waldemar Henrique, às 19h30. As apresentações fazem parte do evento ‘Movimento Contemporâneo’, que também terá outro espetáculo, além de workshop, fazendo intercâmbio entre Belém e outras regiões, com foco na dança contemporânea.

Produzido pela a Cia. Caminhos, "Akakor" é um local subterrâneo, escondido no seio da Amazônia, onde tem a existência de pirâmides, túneis, gravuras geométricas, que se mesclam. Com relatos de visionários pesquisadores, o espetáculo traz para a cena suposições de como seria esse lugar, sem dialogar sobre qualquer tribo específica, mas ele atua no campo imaginário: ‘ora funde-se a própria natureza, encantarias e mistérios, uma lenda com a certeza é que de lá ninguém volta’.

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“Em 2023, a Cia completa 10 anos e vamos apresentar o ‘Akakor’, que faz referência a esse lugar escondido. Muitos relatos de pesquisadores e arqueólogos, contam que ele existe, mas ninguém pode ir até lá. Existe uma lenda, um mistério em volta disso, de que quem vai nesse lugar, não volta. Mas conta-se também, que é uma cidade dourada, por algum motivo, quem lá vive se isola. Essa comunidade só se abre para quem eles querem”, explicou Diego Jaques, diretor, coreógrafo e bailarino da Cia. Caminhos.

O espetáculo todo adentra nessa lenda, que entrega uma pesquisa corporal confabulando sobre como seria essa comunidade. “Nos interessa muito a questão do corpo/natureza e corpo/animal, que funde com aquele lugar que eles habitam e ao mesmo tempo se escondem. A gente começa a pensar: porque se esconder? Se é a favor da proteção da natureza, se é para se esconder da maldade do homem ou se são por outras coisas”, acrescenta Diego.

São oito bailarinos em cena em uma proposta de fazer dois espetáculos ao mesmo tempo, com uma parede que divide o público deste lugar. O espetáculo ocorre simultaneamente, em frente e atrás desse tapume, é como se o público assistisse duas obras.

Usando o recurso de sombras em um dos lados, "Akakor" aguça o imaginário das pessoas sobre como seria esse lugar.

Na coreografia, a linguagem corporal tenta estimular a mente do público, em como seriam as pessoas que moram nesse lugar, como elas vivem e como se relacionam com a natureza e os seres, sempre destacando o misticismo que envolve o enredo. Os corpos dos bailarinos por hora se fundem e parecem vários outros, por hora, parecem mais animalescos ou se moldam a natureza.

“A proposta do ‘Movimento Contemporâneo’ é causar uma interação entre as duas companhias”, finaliza Diego.

Além da apresentação de “Akakor", nos dias 29 e 30, o Âmago AP apresenta o “Retalhos de nós”.

Agende-se

‘Movimento Contemporâneo’

Datas: 28, 29 e 30

Hora: a partir das 18h

Local: Teatro Experimental Waldemar Henrique - Av. Pres. Vargas, 645 - Campina, Belém

Informações: @ cia.caminhos

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