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Todos os municípios do Pará aderem ao 2º Ciclo da Política Nacional Aldir Blanc; entenda

O chamamento público faz parte de um projeto que busca divulgar e promover manifestações artísticas culturais no Brasil

Gustavo Vilhena*
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Pela primeira vez, o Pará terá 100% dos seus municípios participando do 2° Ciclo da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) — uma conquista histórica para a cultura paraense. Foram publicados oito editais no início de fevereiro, destinados a mais de mil projetos, com um aporte total de quase R$ 60 milhões no estado.

Telma Saraiva, coordenadora do Escritório do Ministério da Cultura no Pará, destacou a importância do fomento federal para alcançar todo o território: “O recurso vai chegar a cada canto do Pará, diretamente aos produtores culturais, e nos ajuda a mapear quem são esses ‘fazedores de cultura’. Uma rezadeira, por exemplo, é parte essencial da nossa identidade. Com a PNAB, estamos identificando esses agentes com muito mais eficiência.”

No primeiro ciclo, apenas 3 municípios ficaram de fora: “Banach e São João da Ponta deixaram para a última hora e, como o secretário morava em um ramal distante sem internet, não conseguiram aderir. Já Canaã dos Carajás optou por não participar na época, mas neste ano foi um dos primeiros a se inscrever, reconhecendo a importância do recurso para a cultura local”, explicou Telma.

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Além do Pará, o Brasil também registrou adesão recorde: 99% dos municípios nacionais participam do 2° Ciclo — apenas duas cidades de São Paulo não formalizaram a inscrição.

Próximas etapas: Os municípios agora iniciam a fase de escuta para elaborar o Plano de Aplicação dos Recursos. “Eles já entregaram o Plano de Ação; agora definem como usarão o valor recebido. Essa discussão deve envolver o Conselho Municipal de Cultura ou, se não houver, a sociedade civil. O objetivo é garantir que os recursos federais cheguem de fato aos projetos culturais”, reforçou Telma.

Apesar do momento de festejo, Telma faz uma alerta para os municípios selecionados no primeiro ciclo. “Cada município precisa investir a partir de 60% do valor recebido no primeiro ciclo. Se não houver a aplicação do recurso, que precisa sair da conta até o dia 30 de junho, o município não vai receber o segundo aporte da PNAB. Nesse sentido, os municípios precisam lançar os editais e pagar os fazedores de cultura selecionados”, finalizou Telma Saraiva, coordenadora do Escritório do Ministério da Cultura no Pará.

(*Gustavo Vilhena, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Abílio Dantas, coordenador do núcleo de Cultura)

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