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Por Marco Antônio Moreira

Coluna assinada pelo presidente da Associação dos Críticos de Cinema do Pará (ACCPA), membro-fundador da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (ABRACCINE) e membro da Academia Paraense de Ciências (APC). Doutor em Artes pelo PPGARTES/UFPA; Mestre em Artes pela UFPA. Professor de Cinema em várias instituições de ensino, coordenador-geral do Centro de Estudos Cinematográficos (CEC), crítico de cinema e pesquisador.

Oppenheimer e Barbie estão movimentando o ano cinematográfico

Marco Antonio Moreira

As salas de cinema têm experimentado um considerável aumento de público em julho, principalmente devido ao lançamento de Oppenheimer e Barbie, que são filmes que geram grandes expectativas financeiras para seus produtores. Além disso, Missão Impossível 7: O Acerto de Contas - Parte 1 foi lançado em 13/07 e já é considerado um dos maiores lançamentos do ano pelo circuito exibidor nacional.

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As perspectivas em torno de Oppenheimer e Barbie são justificadas. Uma grande campanha de marketing desses filmes iniciou-se desde o começo das filmagens e gerou intensa atenção de diversos públicos. Para o mercado exibidor esses lançamentos são emergentes após período pandêmico que afastou o público das salas de cinema. Para a crítica cinematográfica a estreia dessas produções causará diversas análises e opiniões diferentes com intensos debates em diversos formatos de expressão, especialmente nas mídias sociais.

Oppenheimer foi dirigido pelo cineasta inglês Christopher Nolan que desde seu primeiro filme, em 1998, desenvolve uma trajetória profissional expressiva no cinema com filmes que combinam ótimos conceitos (Interestelar), sucessos de bilheteria (Batman O Cavaleiro das Trevas) e filmes autorais (Amnésia). Gosto do trabalho de Nolan que elabora em cada novo filme diversas características interessantes em produções que apresentam criatividade no roteiro, audácia na elaboração estética e provocação a inteligência do espectador. Dessa maneira, Nolan evita zonas de conforto na recepção de seus filmes que exigem atenção máxima do público.

Oppenheimer é baseado no livro Prometeu Americano: O Triunfo e a Tragédia de J. Robert Oppenheimer de Kaid Bird e Martin J. Sherwin (vencedor do prêmio Pulitzer em 2006). J. Robert Oppenheimer foi um físico teórico americano diretor do laboratório de Los Alamos durante o projeto Manhattan que teve como objetivo construir as primeiras bombas atômicas. O filme deve gerar muita polêmica, pois Oppenheimer recebeu diversas críticas ao longo de sua carreira, especialmente relacionadas ao seu trabalho na Segunda Guerra Mundial. Nolan declarou em uma entrevista que considera Oppenheimer a pessoa mais importante que já viveu, pois ele fez o mundo em que vivemos hoje, para o bem ou para o mal. Segundo Nolan, sua história deve ser vista. No elenco, Cillian Murphy, Emily Blunt, Matt Damon e Robert Downey Jr. Vale conferir!

Barbie foi dirigido por Greta Gerwig, conhecida atriz que vem construindo uma importante trajetória também na direção de filmes, como em Adoráveis Mulheres (2019). O filme é baseado na franquia de sucesso das bonecas Barbie e é a primeira produção em live action da boneca depois de diversos filmes em animação lançados em dvd e série de TV. Protagonizado por Margot Robbie e Ryan Gosling, o filme retrata Barbie vivendo feliz na Barbieland até decidir explorar o mundo real e descobrir uma nova maneira de experimentar a felicidade.  Com roteiro de Greta Gerwig e Noah Baumbach (cineasta de Histórias de um Casamento), Barbie provocou interesse de diversos públicos com reações distintas que devem colaborar na divulgação do filme.

Assista a esses filmes e tenha boas sessões e debates sobre Cinema!

Jane Birkin

Lembro-me de Jane Birkin em Blow Up (1966) de Michelangelo Antonioni e em A Piscina (1969) com Alain Delon e Romy Schneider. Ela foi uma bela atriz que atuou com elegância e charme em diversos filmes. Birkin também se destacou como cantora, compositora, atriz e modelo ao longo de sua carreira. Sua parceria com Serge Gainsbourg no cinema e na música foi um sucesso como no polêmico Je t'aime moi non plus (1969). Obrigado, Jane Birkin!

Dica da semana

As Oito Vítimas de Robert Hamer. Clássico do cinema inglês. Na véspera de sua execução, um homem condenado à morte, começa a recordar toda sua vida, desde quando sua mãe, uma bela jovem que pertencia à aristocracia, decidiu fugir de casa e se casar com um cantor de ópera (Cineclube SINDMEPA. Dia 25 de julho, terça-feira, às 19h. Entrada franca).

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