Povo indígena Akuntsú celebra primeiro nascimento em 30 anos

A criança nasceu no dia 8 de dezembro e, agora, integra a comunidade antes formada por apenas três mulheres

Lívia Ximenes
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No dia 8 dezembro, após mais de 30 anos, nasceu o primeiro bebê do povo indígena Akuntsú. O nascimento aconteceu no sul de Rondônia e marca a sobrevivência da comunidade, até então formada apenas por três mulheres, segundo a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). A redução do grupo se deu, principalmente, por conflitos territoriais na região do rio Corumbiara.

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Atualmente, os Akuntsú vivem na Terra Indígena Rio Omerê, entre Chupinguaia (RO) e Corumbiara (TO), conforme o Instituto Socioambiental (ISA). A localidade, que era parte de uma fazenda interditada pela Funai no final dos anos 1980, é formada por floresta de terra firme.

O bebê é filho de Babawru Akuntsú, que tem cerca de 42 anos, com um indígena do povo Kanoé. As comunidades moram na mesma terra e, apesar de serem diferentes, são as únicas que mantém contato cotidiano entre si. “Ambos os povos em números reduzidos, por diversos conflitos na disputa do seu território, com as frentes de colonização. O nascimento dessa criança traz novas expectativas de vida e renasce a esperança de continuidade do povo”, afirmou a Funai.

Babawru recebeu suporte durante toda a gestação, de acordo com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas. O acompanhamento ocorreu em articulação entre órgãos indigenistas e de saúde. A ação das instituições assegurou a segurança da mãe e do bebês, respeitando os costumes e as tradições do povo. Equipes de saúde indígena monitoraram o parto e contaram com apoio médico em Vilhena (RO).

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