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Vaqueiro contratado pelo Ibama é morto com tiro no pescoço em Terra Indígena no Pará

De acordo com as autoridades, a emboscada ocorreu quando equipes de órgãos federais e estaduais cumpriam decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para a retirada dos invasores da região

O Liberal

Um vaqueiro contratado pelo Ibama, que não teve o nome divulgado, foi assassinado com um tiro na segunda-feira (15) em uma tocaia durante uma operação de desintrusão na Terra Indígena (TI) Apyterewa, no município de São Félix do Xingu, no sul do Pará.

Ele e outros vaqueiros tocavam cerca de 350 cabeças de gado por um ramal estreito na mata até um curral de onde o gado estava sendo retirado da área invadida. A vítima foi atingida por um disparo de arma de fogo na altura do pescoço. Ele recebeu os primeiros socorros no local e foi removido de helicóptero até o hospital do município de São Félix do Xingu. Apesar de todos os esforços das equipes de resgate e de saúde, o homem não resistiu aos ferimentos.

De acordo com as autoridades, a emboscada ocorreu quando equipes de órgãos federais e estaduais cumpriam decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para a retirada dos invasores da região. As ações ocorrem de forma integrada, com a participação do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Ibama, Força Nacional de Segurança Pública, Polícia Civil, Polícia Militar e Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará).

O Ibama lamentou profundamente o ocorrido, manifesta solidariedade aos familiares e amigos da vítima e informa que está prestando o apoio necessário à família neste momento de dor. "O Instituto reafirma seu compromisso com o cumprimento das decisões judiciais, a proteção das terras indígenas e a atuação integrada com os demais órgãos públicos, repudiando qualquer forma de violência contra agentes públicos e pessoas que colaboram com as ações do Estado", comunicou.

Doze policiais militares e quatro policiais civis estiveram no local. A Polícia Federal, que apura o ocorrido, já enviou vários agentes para a TI. Por enquanto, ninguém foi preso. 

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