Politraumatismo é a principal causa de morte em acidente aéreo em Vinhedo, diz IML
O Instituto Médico Legal afirma que a maioria dos corpos não exige identificação odontológica e que as análises de DNA serão necessárias apenas em casos específicos.
O acidente aéreo que vitimou 62 pessoas em Vinhedo, no interior de São Paulo, resultou em mortes predominantemente por politraumatismo, conforme informou Claudinei Salomão, superintendente da Polícia Técnico-Científica de São Paulo. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Salomão detalhou que a força-tarefa de peritos envolvida na investigação conta com quase 30 profissionais dedicados ao processo de identificação das vítimas.
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Até o final da segunda-feira, 12 de agosto, Salomão prevê que ao menos 30 corpos sejam identificados. Ele esclareceu que a maioria dos corpos não exige identificação odontológica e que as análises de DNA serão necessárias apenas em casos específicos.
O impacto devastador do acidente é ainda mais acentuado pelas declarações de uma das mães das vítimas. Ela relatou a dor de ter recebido apenas partes do corpo de seu filho, descrevendo a situação como “meu filho inteiro, devolvido em pedaços”.
Além disso, como várias das vítimas são originárias do Paraná, algumas famílias estão enviando material genético para o Instituto Médico Legal (IML) paranaense. Este está colaborando com o IML Central de São Paulo para facilitar a identificação das vítimas.
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