Padrasto é preso por estuprar e manter em cárcere privado a enteada por 12 anos

Polícia Civil prende homem acusado de manter a vítima isolada desde os 7 anos; Abusos sexuais e ameaças eram diários

Riulen Ropan
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Um caso chocante de violência e privação de liberdade veio à tona em Rio Negrinho, no Planalto Norte de Santa Catarina. Um homem foi detido na última quinta-feira (9) sob a acusação de manter a enteada em cárcere privado por 12 anos e cometer abusos sexuais diários.

A investigação, conduzida pela Polícia Civil, teve início após a vítima, hoje maior de idade, buscar ajuda na escola. Segundo o delegado Bruno Sinibaldi, os abusos começaram quando a menina tinha apenas 7 anos e se intensificaram diariamente após ela atingir a maioridade.

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Mais de uma década de sofrimento e controle

Os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão foram cumpridos na residência da família, na área rural de Rio Negrinho. As apurações, que contaram com o suporte da rede de proteção à mulher, revelaram um cenário de controle extremo:

  • Cárcere Privado Prolongado: A jovem foi mantida isolada por mais de uma década.
  • Controle Rigoroso: O suspeito proibia a vítima de ter contato com outros familiares e participar de atividades sociais.
  • Vigilância Constante: A única permissão era para ir e voltar da escola, sempre sob a estrita vigilância do padrasto.
  • Ameaças e Agressões: Além do estupro, a vítima sofria ameaças de morte e agressões físicas.

O delegado Sinibaldi enfatizou o nível de crueldade: "Ela foi abusada desde os 7 anos de idade. Quando adulta, os abusos se intensificaram, diariamente. [...] o padrasto só autorizava ela a ir e voltar da casa para a escola, porém, sob vigilância dele".

Mãe sob investigação e apreensões

A Polícia Civil segue investigando se a mãe da vítima tinha conhecimento dos crimes cometidos pelo companheiro.

Durante a operação policial, foram apreendidos materiais importantes para o inquérito, incluindo arma de fogo e celulares do suspeito. O homem foi preso e encaminhado ao sistema prisional, onde aguardará o desenrolar do processo judicial.

O padrasto deverá responder por múltiplos crimes graves, incluindo: cárcere privado, estupro, lesão corporal, ameaça e posse irregular de arma de fogo.

Como denunciar violência contra a mulher

A denúncia de violência pode ser feita pela vítima ou por qualquer pessoa que tenha conhecimento do caso. Utilize os seguintes números e recursos para acionar as autoridades:

  • Polícia Militar (Emergência): Ligue 190. Este número é ideal para situações de emergência que exigem intervenção imediata ou quando a violência está em andamento.
  • Polícia Civil: Ligue 197. Este canal serve para registrar ocorrências, buscar informações e acompanhar investigações.
  • Disque-Denúncia: Ligue 181. Permite fazer denúncias anônimas de forma segura sobre diversos tipos de crimes e violências.
  • Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180): O 180 é um serviço da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres que oferece orientações sobre os direitos das mulheres, informa sobre serviços de apoio e recebe denúncias de violações de direitos.

(Riulen Ropan, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web de oliberal.com)

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