Ídolo feminino dos anos 80, Mário Gomes perde mansão por dívida trabalhista
Ator ficou devendo o salário de 84 costureiras
O ator Mário Gomes, 69 anos, conhecido pelos seus papéis como Lucas, em “Vereda Tropical", e Nando, em “Guerra dos Sexos”, teve a mansão onde morava no Rio de Janeiro leiloada para pagamento de uma dívida trabalhista. A venda do imóvel, realizada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ocorreu dias após o ator dizer que estava com medo de ter que dividir sua casa com “comunistas”. As informações são da Revista Fórum.
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Mário Gomes havia declarado dias atrás, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, estar preocupado em ter que compartilhar sua casa com invasores após ter lido uma notícia (que se provou ser uma fake news) divulgada nas redes sociais em que o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmava que todas os proprietários de imóveis com mais de 65 metros quadrados teriam que compartilhar suas casas com outras familias. “Eu e a minha mulher estamos preocupados em perder a nossa casa. Dizem que na Colômbia as pessoas que têm casas com esse padrão terão que dividir o espaço com outras famílias. Logo isso vai acontecer aqui”, disse o ator.
O medo do ex-astro global tinha razão de ser, mas o motivo para a perda do imóvel, no entanto, nada tinha a ver com ameaças comunisas e, sim, com uma dívida trabalhista: o ator ficou devendo salários para 84 costureiras de uma confecção que tinha no Paraná, dívida que estava avaliada em R$ 923 mil em 2007. A Justiça do Trabalho determinou, em 2011, que a mansão de Mário Gomes fosse leiloada para pagamento do débito.
Uma associação de servidores públicos comprou o imóvel, pelo valor de R$ 720 mil. O montante equivale a menos de 50% do valor avaliado, estimado em R$ 1,5 milhão. Além da dívida com as costureiras, o ator também devia o IPTU da mansão - quase R$ 100 mil. Também neste ano, Mário Gomes foi derrotado nas urnas, após se lançar candidato a deputado estadual pelo Rio de Janeiro e obter apenas 6 mil votos.
(*Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão da editora de OLiberal.com, Ádna Figueira)
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