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Homem monta o próprio jazigo para sair como 'planeja' no funeral; investimento foi de R$ 3.800

O caso gerou repercussão na cidade e o padeiro já recebeu homenagens ainda vivo. No local há porcelanato, fotos e letreiros especiais, além de uma tampa de vidro fechada a chave para evitar furto

Rayanne Bulhões

Uma padeiro de 36 anos inovou e decidiu criar o próprio jazigo, no Cemitério São José, no interior pernambucano (PE). O local chama atenção, não só pelo investimento com porcelanato, fotos, letreiros especiais, além de uma tampa de vidro fechada a chave para evitar furto de flores e velas, mas também por Cleyton Melo de Sousa ainda estar vivo. As informações são do Uol.

Cleyton disse que decidiu que deixaria pronto o lugar onde quer ser enterrado para ficar do jeito que planejou em vida. O jazigo foi montado ainda em 2020, até pelo medo da covid-19.

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A iniciativa inusitada caiu nas graças dos moradores de Vila Mendes, distrito com um pouco mais de 7 mil habitantes. "Tem gente me chamando de Cleyton da Tumba, mas o apelido não pegou muito, não. As pessoas passam por mim e brincam com toda essa situação, mas eu acho normal", conta o dono de padaria que é casado e tem três filhos.

Cleyton escolheu cada detalhe. O investimento foi de R$ 3.800. No espaço cabem até dois caixões. O jazigo ainda traz a frase: 'Seja humilde, faça o bem'. Cleyton disse já ter rido das pessoas terem feito homenagens ainda com ele vivo. Além desse espaço, o comerciante paga um plano funerário para a família.

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Tatiane Melo, esposa de Cleyton, disse não dar muita importância para esses planos do marido. Todo o serviço foi feito sem que a esposa ou um dos seus três filhos estivessem por perto. "Depois que já estava tudo pronto ele me contou da foto no túmulo e sobre o que estava escrito nele. No Dia de Finados, muita gente conhecida que foi ao cemitério me telefonou, dizendo que algumas pessoas estavam acendendo vela na cova dele", conta Tatiane.

A clientela da padaria também brinca com a iniciativa de Cleyton. "As pessoas chegam aqui sorrindo e brincam muito com toda essa história. Os que vêm de fora da vila olham para mim e depois pra Cleyton, até ter a certeza de qual dos dois está na foto do cemitério. Não tenho nada contra a ideia que ele teve, mas não faria para mim", declara Jorge. Além de administrar a padaria, Cleyton também bota a mão na massa. Quando é preciso, ajuda o padeiro a fazer os pães. "Na vida a gente tem que saber de tudo um pouco. Antes de abrir a padaria, trabalhei num bufê de crepes durante 11 anos", destaca o comerciante.

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