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Extrema pobreza no Brasil diminui, indo na contramão mundial

Fator determinante é o investimento em programas de assistência social

Carolina Mota
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A extrema pobreza, uma das pautas de maior importância para qualquer nação por afetar diretamente a integridade das pessoas nessa situação e prejudicar o desenvolvimento econômico e social do país, teve uma queda significativa no índice brasileiro devido o investimento em medidas de assistência social, segundo declaração feita nesta quarta-feira (10), pelo presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Erick Figueiredo.

De acordo com o economista, o percentual de famílias que vivem em situação de extrema pobreza deverá cair para 4,1% até o final de 2022, indo na contramão do índice mundial, que está subindo cada vez mais. Em 2019, pessoas nessas condições somavam 5,1% do total dos brasileiros. As informações são da Agência Brasil.

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“De fato, esse choque está sendo observado no mundo. Isso é uma previsão do Banco Mundial. Mas, o Brasil - devido às políticas de mitigação dos efeitos da covid-19 - caminha no sentido oposto”, informou o economista.

O presidente do instituto falou que as medidas que o governo federal criou, como benefícios sociais e cortes de impostos, além das privatizações, geraram valores extras para as famílias, colaborando com o impulsionamento econômico do Brasil.

Figueiredo também rebateu ofensivas feitas aos programas sociais que, segundo críticos, reduzem empregos formais por ofertarem renda facilitada. Segundo Erick, a realidade brasileira mostra que o investimento em programas sociais e o trabalho formal têm crescido de forma igual no país. Dados recentes do Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, confirmam que o emprego formal aumentou mesmo após a ampliação de programas como o Auxílio Brasil.

“É o que chamamos de rampa de ascensão social. O maior sucesso de um programa social é fazer com que as pessoas não dependam mais dele no futuro. O programa dá comodidade, segurança para a família, para que essa família possa buscar uma alocação melhor no mercado de trabalho; seja via qualificação ou seja via uma procura mais tranquila”, explicou.

A extrema pobreza é o estado em que uma família não consegue obter recursos para manutenção dos meios de suas necessidades básicas, como educação, higiene e alimentação. A classificação se dá quando a soma da renda dos integrantes de uma mesma família não ultrapassa US$ 1,90 por dia.

Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do núcleo de política

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