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Vítima de agressões recebe atendimento médico e não dorme mais na Feira da 25, em Belém

A vítima ainda sofre com dores e será assistida pelo 'Consultório na Rua' da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma)   

O Liberal
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Uma equipe da Secretaria Extraordinária de Cidadania e Direitos Humanos (SecDH) presta atendimento psicossocial para o flanelinha, vítima das agressões de seguranças particulares, no dia 17 deste mês, na Feira da 25 de Setembro, no bairro do Marco, em Belém. Com informações da Prefeitura Municipal de Belém.

“Infelizmente, ele não tem documentos, apenas a cópia do RG. Então, estamos fazendo os encaminhamentos necessários para providenciar a documentação, o que vai facilitar o acesso às políticas públicas de promoção dos direitos humanos”, explicou o assistente social da SecDH, Heráclito Silva.

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A vítima ainda sente dores pelo corpo e, nesta quinta-feira (23), será atendido pela equipe do Consultório na Rua da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). A SecDH também tem procurado retaguardas para garantir a vida do flanelinha, que não pernoita mais na Feira da 25, por temer pela própria vida.

ESPANCAMENTO CHOCOU BELÉM

As agressões cometidas por agentes de segurança privada no último dia 17 de dezembro, tiveram grande repercussão em razão do vídeo, que registrou o espancamento, e circulou nas redes sociais de Belém, desde então.

O prefeito Edmilson Rodrigues se manifestou nas redes sociais da Prefeitura, condenando a violência. Ele colocou a estrutura das secretarias municipais à disposição das vítimas e explicou que os agressores não têm qualquer vínculo com a Prefeitura Municipal.

O psicólogo da SecDH, Anderson Castro, informou que a secretaria tem buscado meios para os cuidados necessários com a saúde física e mental do flanelinha. "Também estamos avaliando as possíveis ameaças que ele possa estar sofrendo, que preferimos não explicitar neste momento, para resguardar a vida dele, que é nosso principal objetivo”, afirmou o psicólogo.

INVESTIGAÇÃO E PROVIDÊNCIAS

A Polícia Civil investiga o caso e já ouviu a vítima, testemunhas. A Defensoria Pública do Estado e o Ministério Público do Estado também encaminharam as solicitações da SecDH à Promotoria de Justiça, que trata da matéria, para instauração de procedimento investigativo, a fim de apurar a atuação das redes de segurança privada em São Brás e nos demais bairros da capital.

Na segunda-feira (20), os gestores das secretarias municipais de Cidadania e Direitos Humanos (SecDH), de Economia (Secon), e, ainda, da Fundação Papa João XXIII (Funpapa) e do Consultório na Rua da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), foram à Feira da 25, para ouvir os feirantes, prestar atendimento psicossocial e tomar providências de acolhimento às vítimas.

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