Sexta-feira 13 em Belém: 5 lendas urbanas que são de arrepiar

Em clima de mistério e superstições, explore histórias macabras da capital paraense que fazem desta sexta‑feira 13 um convite ao sobrenatural

O Liberal

Em meio à neblina de superstições que envolve a sexta-feira 13, Belém se destaca com um repertório rico em histórias de arrepiar. A capital paraense é um verdadeiro celeiro de lendas urbanas que misturam elementos do sobrenatural, da religiosidade e da cultura popular amazônica. Seja em ruas movimentadas ou nos cantos mais sombrios da cidade, essas narrativas resistem ao tempo e continuam a provocar medo e fascínio nos moradores e visitantes.

Seja por tradição oral, registros históricos ou simples curiosidade, essas lendas continuam vivas no imaginário popular e tornam Belém um cenário ideal para explorar mistérios — especialmente em uma sexta-feira 13.

Lendas urbanas de Belém

A seguir, conheça cinco lendas urbanas marcantes de Belém, que envolvem aparições fantasmagóricas, criaturas míticas e prédios históricos com fama de mal-assombrados.

1. A Moça do Táxi

Uma das lendas mais conhecidas de Belém é a da “Moça do Táxi”, também chamada de Josephina Conte. A história se popularizou entre motoristas que circulam nas imediações do Cemitério de Santa Izabel. Segundo relatos, uma jovem bem-vestida pede uma corrida até um endereço específico e, ao final da viagem, orienta o motorista a cobrar a corrida de seu pai. Ao chegar ao local, o taxista descobre que a moça morreu há anos.

O caso teria se repetido em diversas ocasiões, sempre por volta do dia 19 de abril, suposta data de nascimento da jovem. Vestida de branco, ela deixa um perfume suave no ar antes de desaparecer sem deixar vestígios. A lenda já foi tema de livros, filmes e virou tradição oral entre os belenenses, que até hoje acendem velas em sua homenagem no cemitério.

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2. O Igarapé das Almas

No bairro do Reduto, onde hoje corre um canal sob a Avenida Visconde de Souza Franco, existia antigamente o chamado Igarapé das Almas. A lenda conta que, durante a Revolta da Cabanagem, combatentes esconderam armas nas margens do igarapé. Desde então, dizem que espíritos dos cabanos aparecem à noite, vagando pelo local em busca de suas relíquias perdidas.

Moradores relatam sons misteriosos, passos sobre a água e até vultos humanos no entorno do antigo igarapé. O clima sombrio e a sensação de estar sendo observado reforçam a fama do local como um dos pontos mais assombrados de Belém.

3. A Matinta-Pereira

A Matinta-Pereira é uma personagem do folclore amazônico que também ganhou espaço nas lendas urbanas da capital paraense. A entidade é descrita como uma velha bruxa que se transforma em coruja ou em um vulto com asas. Ela aparece principalmente em quintais e áreas rurais, soltando assobios agudos durante a noite para anunciar sua presença.

Para se proteger da Matinta, muitos moradores recorrem a simpatias populares, como deixar uma tesoura aberta ou um rosário perto da porta. Acredita-se que ela precisa repetir seu nome três vezes antes de partir, o que a aprisionaria no local. A lenda carrega traços do sincretismo religioso e da herança indígena, servindo como metáfora do medo e do controle das forças sobrenaturais.

4. Boiúna – A Cobra-Grande

A Boiúna, também conhecida como Cobra-Grande, é uma criatura mítica que habita os rios da Amazônia — e, segundo a tradição local, também repousa sob a cidade de Belém. Diz-se que sua cabeça está sob a Catedral da Sé e seu corpo se estende até a Basílica de Nazaré. Se despertada, a cobra causaria uma grande inundação, destruindo a cidade.

Além do risco apocalíptico, a Boiúna também seria capaz de se disfarçar como embarcação para atrair pescadores desavisados e arrastá-los para o fundo dos rios. O monstro é temido, mas também respeitado como um símbolo da força da natureza e da espiritualidade amazônica, sendo mencionado em rezas e tradições populares durante o Círio de Nazaré.

5. Palacete Bibi Costa (o "Castelinho")

Localizado no bairro de Nazaré, o Palacete Bibi Costa, conhecido como “Castelinho”, é uma das construções mais enigmáticas de Belém. Erguido no início do século XX, o prédio é cercado por histórias de sofrimento e aparições. Funcionários que trabalharam no local relatam ouvir gritos, passos e até correntes no porão, onde supostamente trabalhadores foram mantidos em condições precárias, mesmo após a abolição da escravidão.

Um caso marcante envolveu um secretário estadual que teria sofrido um ataque cardíaco após escutar vozes pedindo socorro, quando estava sozinho no prédio. Atualmente fechado e em estado de abandono, o Castelinho continua sendo referência quando se fala em locais assombrados da capital paraense.

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