Samba da Amazônia: 'Nosso Tom' celebra 25 anos com espetáculo gratuito em Belém neste domingo
"Tenho certeza que já é um dia histórico, não só pro Nosso Tom, mas pra Belém nessa relação forte de 25 anos com a gente", diz o vocalista Júlio Cezar

O grupo paraense Nosso Tom celebrou, neste domingo (24), seus 25 anos de carreira com um show especial realizado na avenida Braz de Aguiar, no bairro de Nazaré, em Belém. O evento, que teve entrada gratuita, reuniu fãs e admiradores do samba e marcou um momento histórico na trajetória da banda. O vocalista Júlio Cezar destacou a importância da data e o simbolismo de realizar o espetáculo em um espaço aberto no coração da cidade. "Mais do que a comemoração dos nossos 25 anos, esse aqui é um dos sonhos que a gente tem de rua. O entretenimento só faz sentido quando ele gera receita. Olha a quantidade de gente que está trabalhando aqui", disse.
"Isso é a economia criativa que faz. Esse é o poder da música, o poder de uma cidade como Belém. Uma cidade extraordinária. E essa é uma rua extraordinária, com a cara de Belém, árvores", afirmou. Júlio Cezar disse que esse domingo é "um dia bem agradável. Tenho certeza que já é um dia histórico, não só pro Nosso Tom, mas pra Belém nessa relação forte de 25 anos com a gente". O músico destacou ainda que o show foi pensado como uma verdadeira celebração: "A gente vai cantar muito da nossa história, vai cantar também projetos que a gente vem gravando, enfim. É um show de mais de 3 horas. Então eu tenho certeza que quem estiver na Braz vai ser muito feliz hoje aqui. Hoje é uma festa exatamente disso aqui, de família, de quem gosta de samba. E, principalmente, é uma festa de quem ama Belém. A gente ama muito Belém. Nosso Tom é Belém do Pará total".
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Entre o público, a professora Isis, de 29 anos, acompanhada da família. "Acompanho a carreira deles já tem bastante tempo. Estou bem ansiosa para tocar o samba que vem da Amazônia. Nosso Tom é a cara da Amazônia, que representa a gente, o nosso samba", disse. O gerente de vendas Xavier Júnior, de 49 anos, também esteve presente e lembrou a longa trajetória da banda. "Eu acompanho o Nosso Tom desde o início, desde os primeiros passos e há muito tempo eles representam aquilo que a gente tem na raiz. Que é a questão de ser paraense, ter orgulho de ser paraense", disse. "E é incrível eles estarem nesse cenário durante tanto tempo e sempre representando o Pará não só aqui, mas fora também do estado com as músicas. O que tem deles de especial é o que toca a gente. Além dessa memória afetiva, eles trazem essa raiz, essa musicalidade paraense. É um negócio que a gente consegue se identificar e, através do Nosso Tom, a gente se faz valer como paraense de verdade", completou.
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