Projeto Quebrando o Silêncio: Igrejas Adventistas realizam ações contra a violência obstétrica
Até 31 de agosto, palestras em escolas, hospitais e postos de saúde têm objetivo de conscientizar a população para o problema e fortalecer canais de denúncia
A partir desta segunda-feira (28), e até o dia 31 de agosto, o Projeto Quebrando o Silêncio fará palestras e dinâmicas de conscientização contra a violência obstétrica em Belém. A iniciativa, criada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia e mantida em vários países, está sendo realizada por todas as Igrejas Adventistas da Região Metropolitana de Belém. Neste ano, o projeto realiza uma mobilização para disseminar informações sobre o problema, além de fornecer canais para denúncias contra agressores e dar apoio às vítimas.
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No último sábado (26), ocorreu o "Dia de ênfase contra o abuso e a violência". A mobilização é realizada anualmente pelo projeto e acontece no quarto sábado do mês de agosto. As dinâmicas incluíram atividades como passeatas, fóruns, escola de pais, eventos de educação contra a violência e manifestações. As ações são realizadas em toda a América do Sul e as mobilizações ocorrem o ano todo.
A cada ano, o projeto ganha um novo tema específico, para ser debatido e que sensibilize a comunidade. Entre os dias 28 até 31 de agosto, ocorrerão palestras em escolas, hospitais e postos de saúde, com o objetivo de conscientizar a população sobre a Violência Obstétrica. Haverá instrução para identificação, prevenção e denúncia para este tipo de violência. Para o público juvenil, o Projeto Quebrando o Silêncio, neste ano, vai abordar temas como a conscientização dos adolescentes sobre a gravidez na adolescência, e questões relacionadas à saúde sexual e reprodutiva.
O que é o projeto?
O Projeto Quebrando o Silêncio é uma iniciativa educativa e preventiva de combate ao abuso e à violência doméstica, promovida anualmente pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em oito países da América do Sul: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai. Desde o seu início, em 2002, esse projeto tem desempenhado um papel fundamental na conscientização da sociedade sobre questões de abuso e violência.
(Vitória Reimão, estagiária sob supervisão de Lázaro Magalhães, coordenador de Atualidades)
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