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Procissão Luminosa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é marcada por renovação de fé dos fiéis

Devotos foram às ruas do bairro do Telégrafo para homenagear à Santa, na noite desta segunda-feira (27)

Amanda Martins

Após dois anos de pandemia, os fiés e devotos de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro voltaram às ruas de Belém para participar da Procissão Luminosa, na noite desta segunda-feira (27). O percurso iniciou na saída da paróquia, localizada na Rodovia Arthur Bernardes, e seguiu pela Av. Pedro Álvares Cabral, Trav. Djalma Dutra, Av. Senador Lemos, Passagem das Flores e retornou ao destino que iniciou. O momento foi marcado por grande comoção dos católicos.

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“Minha filha é um milagre. Hoje ela fala, anda e não tem sequelas. Sou muito grata à Ela e a Deus. Não perco nenhuma novena como sinal da minha devoção. Estou muito feliz por estar aqui e poder segui-la”, afirmou Vera Lúcia, visivelmente emocionada.

O padre Amarildo Luciano, providencial da vice província de Manaus, veio ao Pará pela primeira vez e celebrou a Santa Missa que antecedeu a Procissão Luminosa. Muito feliz pelo convite, o religioso não conseguiu esconder a satisfação em realizar o rito. 

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"Depois de dois anos que nós não fazíamos essa caminhada, é muito emocionante retornar. Reunir os católicos nas ruas e trazer essa renovação de fé. Ela sempre tem a nos ensinar, principalmente após esse ano pandêmico. Seguiremos mais fortes e confiantes em dias melhores", declarou o pároco. 

A procissão foi marcada por homenagens de moradores do bairro do Telégrafo, que enfeitaram as suas casas ou a fachada dos seus prédios, para receber a passagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Fogos de artifícios, balões e confetes foram algumas das maneiras materiais de saudar a Santa. E quem esteve no chão, acompanhando o cortejo levou nas mãos velas e terços, formando uma grande onda de fé.

Embalado pelas músicas católicas que saudavam Nossa Senhora, o estudante Cristiano Costa Raiol, conseguiu renovar a sua devoção por mais um ano. Neste, ainda mais especial por ter conseguido reunir toda a família. 

"É sempre uma benção participar. Todo ano eu venho com a minha esposa e os meus dois filhos. E, hoje, estou com os meus pais acompanhando a procissão. Depois dessa pandemia, ter os meus familiares vivos é um presente de Deus", disse.

Por falar em milagres, Cristiano também já teve um pedido atendido pela Santa quando o filho mais novo, de aproximadamente cinco anos, teve coqueluche quando ainda era um bebê. Com medo de perdê-lo, o jovem pai recorreu à Intercessão pela saúde da criança.  Como forma de agradecer a benção, o paraense carregou o filho no ombro durante a procissão. 

E até quem acompanhou o cortejo católico pela primeira vez não conseguiu esconder a emoção. Esse foi o caso de Gorete Pinto, que afirmou ter ficado muito emocionada ao ver o ícone (o quadro da imagem da Santa) passar pelas ruas do bairro, em um mar de velas. "Não fiz nenhuma promessa destinada à Ela, mas não consegui conter o choro ao vê-la", declarou. 

Belém