Prefeitura retira 14,6 toneladas de fios irregulares de postes em Belém
Operação Rede Segura promove segurança e melhora visual urbano na capital paraense

As ações do projeto Rede Segura, com foco na retirada de cabos irregulares de telecomunicações instalados de forma incorreta ou em excesso nos postes da Distribuidora, seguem em ritmo acelerado em Belém. Na avenida Duque de Caxias, já foram retiradas 3,6 toneladas de fiação. Somando todas as vias por onde o projeto passou, o volume chega a 14,6 toneladas na capital paraense.
O projeto conta com equipes da Equatorial Pará, da Secretaria Municipal de Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel) e de operadoras de telefonia. As próximas vias que devem receber a ação são:
- avenida Visconde de Souza Franco,
- avenida Marechal Hermes,
- avenida Governador José Malcher,
- avenida Gentil Bittencourt,
- avenida João Paulo II,
- avenida dos Mundurucus,
- avenida Tamandaré.
Após essa etapa, o objetivo é ampliar o trabalho para outras regiões da cidade.
Instalações irregulares podem causar riscos e prejuízos
“O desordenamento das fiações nos postes é uma preocupação constante, especialmente porque esses cabos desordenados pertencem às empresas de telecomunicações ou a provedores que instalam irregularmente os referidos cabos. O projeto foi planejado para promover mais segurança e organização, já que essas instalações irregulares podem causar incêndios, sobrecargas e prejuízos à operação da Distribuidora, além de impactar a mobilidade urbana e comprometer a estética das cidades”, afirmou Elton Lucena, executivo de Segurança da Equatorial Pará.
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A responsabilidade pela instalação, ordenação e manutenção dos fios de telefonia e internet é das empresas de telecomunicações, conforme estabelece a Resolução nº 004/14, elaborada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Já as distribuidoras de energia são responsáveis por fiscalizar e notificar essas empresas para que façam os ajustes necessários.
“Com a retirada dos cabos em excesso, além da questão da segurança, o nosso trabalho também está mudando o cenário urbano de forma positiva, deixando os postes mais limpos. Pedimos a compreensão da população durante a realização das atividades, pois a presença das equipes pode impactar temporariamente o trânsito. Além disso, reforçamos a importância de que os clientes cobrem de seus provedores de internet e telefonia a regularização junto à Equatorial”, destacou Giovany Morais, gerente do projeto.
Uso compartilhado de postes é regulado por contratos
Atualmente, 252 operadoras possuem contratos com a Equatorial Pará para o compartilhamento de postes, o que precisa ser previamente autorizado pela Distribuidora. A atividade é regulada pela ANEEL e Anatel, que estabelecem responsabilidades quanto à instalação e manutenção dos cabos.
Com o uso mútuo da infraestrutura, as operadoras devem garantir instalações seguras, evitando fiações soltas, muito baixas ou próximas da rede elétrica.
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