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Mudança no bandeiramento no Pará não é passe livre para aglomerações

Cuidados sanitários devem ser mantidos, alerta infectologista

Dilson Pimentel

A mudança de bandeiramento não é um passe livre para  o retorno a uma vida de aglomerações e o não uso de máscara. O alerta foi feito, nesta segunda-feira (12), pela infectologista Rita Medeiros. É que, desde a noite da sexta-feira (9), as Regiões Metropolitana de Belém I e II, Marajó Oriental, Baixo Tocantins e Nordeste saíram do bandeiramento amarelo e avançaram ao verde, considerado de risco baixo de contaminação ao novo coronavírus.

Mudança no bandeiramento no Pará não é passe livre para aglomerações

A nova coloração, definida pela capacidade hospitalar controlada e evolução da doença em fase decrescente, autoriza a liberação de atividades econômicas e sociais em caráter menos restritivo que as zonas anteriores. Já as demais regiões de saúde do Estado permanecem em bandeiramento amarelo, de risco intermediário. 

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O governo informou que o número de mortes e de casos de covid-19 no Pará vem apresentando significativa redução desde o mês de março deste ano, a partir do avanço da vacinação no Estado e das ações de combate à doença realizadas pelo poder executivo estadual.  No mês de março deste ano, foram registrados 67.719 casos de covid-19 no Estado; em abril, o número caiu para 39.008; em maio, para 30.422; em junho, a queda foi ainda maior, com o registro de 16.464 casos. Neste mês de julho, e até sábado (10), com um terço do mês completo, o Pará contabiliza 443 novos casos.

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“O vírus continua circulando", adverte infectologista

O número de mortes em decorrência de complicações por conta da doença também segue em queda. Em março, foram registrados 2.387 óbitos; no mês de abril, 2.298; em maio, 799; em junho, 473; e em julho, até este sábado (10), o Pará registrou 31 óbitos por conta da covid-19. 

A infectologista Rita Medeiros afirmou que, com a diminuição dos casos de covid, e menor índice de casos graves e hospitalizações, está correto mudar o bandeiramento. Mas ela destaca a importância da população continuar adotando as medidas sanitárias. “O vírus continua circulando, novas  variantes virais surgindo, e muitas pessoas não estão aderindo à vacinação”, disse. “Isso pode, sim, propiciar um novo aumento de circulação viral e aumento do número de casos”, acrescentou. Por isso, a infectologista recomenda às pessoas que mantenham o uso de máscaras e se vacinem contra a covid-19.

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