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Donos de hotéis e restaurantes esperam boa temporada no verão paraense

Expectativa de movimentação para julho é a melhor em pousadas e restaurantes nos principais balneários do Pará.

Natalia Mello

A expectativa para a movimentação no mês de julho é a melhor possível para a gerente do restaurante Marujos, que fica na praia do Atalaia, em Salinópolis, nordeste paraense. Ivaneide Barros, que atua no cargo do estabelecimento há 11 anos, conta que já existe uma grande procura dos veranistas desde o mês de junho. “A gente espera que seja um dos melhores dos últimos anos”, revela, e reforça que todos os protocolos de segurança para prevenção à Covid-19 estão sendo cumpridos no local.

“Agora temos controle na entrada e na saída das pessoas, nossas mesas mantêm um distanciamento de 1,5 metros uma da outra, trabalhamos todos com máscara, temos álcool 70 em todo o estabelecimento”, enumera Ivaneide. O município de Salinópolis é um dos principais destinos do paraense e do turismo que vem ao Pará no mês de julho, assim como a Ilha de Algodoal, que fica na cidade de Maracanã. O proprietário da pousada Chalés do Atlântico também finaliza o mês de junho com o faturamento em dia.

“Todos os nossos finais de semana estiveram lotados, então imaginamos que julho será bastante movimentado, porque estamos tendo uma demanda muito boa, todo dia alugamos um chalé, então seguimos com as melhores expectativas de movimentação por aqui”, afirma Luiz Reis.

Em Salvaterra, um dos principais destinos do arquipélago do Marajó, a pousada Marajoara já está com 50% das reservas fechadas para o mês de julho. Segundo o proprietário, José Agenilson, o movimento ainda não está intenso em junho, mas a região espera uma boa quantidade de turistas a mais do que no ano passado. “Acho que vai ser melhor esse ano, né, o cenário que estamos é um pouco diferente”, finaliza.

Seriedade nas medidas de segurança

Para o assessor jurídico do Sindicato dos Hotéis Bares e Restaurantes e Similares do Pará, Fernando Soares, exceto pelo distrito de Mosqueiro, localizado na Grande Belém e que está com uma decisão judicial proibindo atrações de voz e violão nos estabelecimentos, a expectativa é de muito crescimento do movimento no verão, se comparado ao mesmo período de 2020, pós lockdown e medidas rigorosas de restrição.

“Salinas, Alter do Chão, Marapanim, Algodoal, a gente já nota uma movimentação de veranistas nessas localidades de pré-verão que tem entusiasmado os empresários locais. Ainda não temos números do percentual dessa taxa de ocupação, vamos ter mais no final de junho, início de julho, que é quando se confirmam as reservas”, explica, lembrando os efeitos da pandemia estão sendo um pouco mitigados, então há uma tendência de aumento do número de pessoas nas ruas tentando aproveitar o verão.

A consequência disso é direta na economia, principalmente nas cidades do interior que vivem dessa sazonalidade, especialmente das férias, segundo Fernando, que reforça: não deve ser flexibilizado o cumprimento das medidas de segurança. Os protocolos são os mesmos em vigência desde o ano passado, percentual de ocupação limitado, limpeza, distanciamento social em locais de área comum.

“Com o advento da vacina, muitas pessoas acham que estão imunes e é desnecessário a adoção do protocolo, então pedimos para as empresas orientarem os hóspedes e também na parte de restaurantes e barracas, para que seja mantido o protocolo de biossegurança sanitário para se evitar, eventualmente, que uma pessoa contaminada possa disseminar a Covid para outras pessoas ainda não vacinadas”, finalizou.

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Economia
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