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MP diz que Ananindeua não tem mais espaço para "um alfinete" na gestão do lixo

Audiência apresentou estudos técnicos sobre aterro de Marituba e resíduos na Grande Belém

Dilson Pimentel
fonte

Até o momento, a Grande Belém segue sem lugar para depositar o lixo produzido por Ananindeua, Marituba e pela capital - o que será um grave problema quando o aterro de Marituba encerrar suas atividades, em 31 de maio de 2019. É o que afirmou na manhã desta terça-feira (8) a promotora de Justiça de Meio Ambiente do Ministério Público de Marituba, Ana Maria Magalhães, ao abrir a reunião, com representantes de administrações municipais e lideranças comunitárias.

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A audiência pública foi realizada para que os vários representantes tomassem conhecimento do estudo de viabilidade técnica, econômica, social e ambiental elaborado para propor alternativas para a  gestão de resíduos sólidos urbanos dos municípios de Belém, Ananindeua e Marituba.

A apresentação foi feita pelos professores doutores Neyson Martins Mendonça e Mario Augusto Tavares Russo, ligados à Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), da Universidade Federal do Pará.

CENÁRIOS
 
Segundo a Promotoria de Meio Ambiente do MP em Marituba, a pior situação da atual gestão dos resíduos sólidos da Grande Belém é a de Ananindeua, que "não tem espaço para colocar um alfinete de resíduo", ponderou a promotora Ana Maria Magalhães.

O estudo já foi apresentado ao Ministério Público de Marituba - que já o encaminhou para os representantes dos três municípios da Grande Belém. Em novembro de 2018, a Unidade de Valorização Sustentável (UVS) Guamá Tratamento de Resíduos, que gerencia o aterro sanitário na Região Metropolitana de Belém.

A Guamá anunciou no fim de 2018 que terá esgotada sua capacidade de recebimento de resíduos em maio de 2019. O motivo alegado pela empresa seria o valor remunerado pelas prefeituras, que segundo diz a Guamá, seria insuficiente para cobrir os custos de operação - que, somados a inadimplências, totalizaria valores que chegam a R$ 12,4 milhões.

"Hoje, estamos operando em uma área que tem vida útil até final de maio de 2019. Encerrando a capacidade de recebimento dessa área, nós não temos novas construções de células para o recebimento do resíduo. Então, encerrando a capacidade, a vida útil se encerra. O aterro continuará com suas atividades normalmente - do tratamento do chorume, dos resíduos, todos os monitoramentos de águas subterrâneas, águas superficiais, gases. Mas vamos ficar impossibilitados de receber os resíduos dos municípios (Belém, Ananindeua e Marituba)", disse, à época, disse o diretor regional da UVS Guamá, Angelo Castro.

Participaram da reunião representantes dos três municípios e também do "Fórum Permanente Fora Lixão de Marituba".

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