Médicos que atendem nas UPAs e urgência de Ananindeua paralisam atividades nesta quinta-feira (15)

Esses médicos estão lotados nas Unidades de Pronto Atendimento da Cidade Nova, Icuí, Marighella, Distrito Industrial e nas Unidades de Urgência e Emergência do Jaderlândia, Paar e Águas Lindas

Dilson Pimentel
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Médicos que atendem nas UPAs e na urgência e emergência do município de Ananindeua paralisaram suas atividades nesta quinta-feira (15). A decisão da categoria foi comunicada ao Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa).

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Esses médicos trabalham nas Unidades de Pronto Atendimento da Cidade Nova, Icuí, Marighella, Distrito Industrial e Unidades de Urgência e Emergência do Jaderlândia, Paar e Águas Lindas.

E são várias as razões apontadas pela categoria para essa decisão: problemas de remuneração, pois a empresa só quer pagar os serviços prestados com 60 dias, assédio moral e a busca por melhores condições de trabalho.

Ao Sindmepa, os médicos informaram que fariam a paralisação caso não houvesse o pagamento integral de seus plantões, referentes ao mês de outubro, por parte da empresa Health & Care Consultoria, contratada pelo município de Ananindeua. A empresa propôs que os pagamentos dos plantões sejam pagos após 60 dias da prestação dos serviços, com o que os médicos não concordaram.

Há unidades com estrutura precária, diz diretor do Sindicato dos Médicos

À Redação Integrada de O Liberal, Paulo Bronze, da diretoria do Sindicato dos Médicos do Pará, informou que a paralisação começou nesta quinta-feira. Entre outros problemas, ele citou que os médicos sofrem com assédio moral praticado pelos gestores.

“Também há unidades com estrutura precária, que não têm banheiro para se tomar banho", denuncia Paulo Bronze. Além disso, afirmou, que “a gestão está forçando” os médicos a trabalharem só com uma hora de descanso. "Isso em um plantão extenuante de 12 horas”, afirmou ele, que é da Diretoria de Assistência Jurídica, Defesa Profissional e Condições de Trabalho do sindicato. Também falta segurança nas unidades.

Ou seja, acrescentou, são vários problemas que culminaram na paralisação dos médicos. Ele disse que o Sindmepa está intermediando esse problema. “A gente lamenta, mas, às vezes, é inevitável. Desde março estamos denunciando o assédio moral”, afirmou Paulo Bronze. A Redação Integrada entrou em contato com a Prefeitura de Ananindeua e aguarda retorno.

Nota da Prefeitura de Ananindeua

Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (15), a Prefeitura de Ananindeua, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), informou "que os atendimentos nas Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Urgências e Emergências estão acontecendo normalmente."

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