Fumaça em Belém: incêndio no lixão do Aurá está 90% controlado após chuvas, diz Prefeitura

No entanto, a fumaça continua a afetar a população e o combate aos focos de fogo continua com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar

Victor Furtado
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O incêndio no lixão do Aurá, no limite entre Belém e Ananindeua, continua nesta sexta-feira (23) e chega ao 10º dia. A Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) informou, por nota, que os focos de fogo estão 90% controlados após as chuvas fortes e longas que começaram a cair sobre a região metropolitana ainda na tarde de quinta (22). Porém, o problema não está totalmente resolvido e o Corpo de Bombeiros Militar do Pará continua no local para combater as chamas.

Com as chuvas, a fumaça e o cheiro de resíduos queimados foi parcialmente amenizado na manhã desta sexta. No entanto, na comunidade Santana do Aurá, que fica no entorno do lixão, os efeitos continuam. Moradores da área já sofriam com o fedor, mas a fumaça do incêndio criou um novo nível de problemas, com irritação de olhos e sistema respiratório, além de afetar animais. Roupas e os imóveis ficam com mau cheiro. Ainda segundo os moradores, o incêndio começou no dia 14, mas os bombeiros só começaram a combater as chamas na sexta (17).

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Desde a madrugada do dia 18, os céus da Grande Belém foram cobertos por uma fumaça branca, que parecia um nevoeiro. Porém, era o vento espalhando a fumaça até o centro da capital. Nas estimativas da ONG Pará Solidário, que está distribuindo máscaras aos trabalhadores que trabalham na coleta de materiais recicláveis e atende moradores pobres da área, aponta que pelo menos 2 mil pessoas estão sendo afetadas diretamente pela fumaça tóxica.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e os bombeiros foram contatados pela Redação Integrada de O Liberal, que aguarda retorno.

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