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Fumaça na Grande Belém: moradores voltam a relatar fumaceira com odor de queimado no ar; vídeo

Ainda não se sabe a origem da fumaça, mas pessoas sensíveis já começam a reclamar de irritação nos olhos e garganta

Saul Anjos
fonte

Uma nuvem de fumaça no ar foi avistada por moradores da Grande Belém no final da tarde desta quinta-feira (29). Os relatos sobre a presença de uma espécie de cerração cobrindo pelo menos oito bairros da Região Metropolitana iniciaram nas redes sociais por volta das 18 horas. Ainda não sabe se a ocorrência está ligada a algum incêndio ou a um fenômeno climático. A maior concentração da "nuvem" esbranquiçada ocorre entre os bairros do Marco, Águas Lindas, Atalaia e Coqueiro. A princípio, muitas pessoas até pensaram se tratar de um nevoeiro que se formou após a chuva que caiu ao longo da tarde, até que o cheiro de queimado começou a se intensificar. Algumas pessoas relataram incômodos por conta da fumaça.

Fumaça na João Paulo II e em Ananindeua

Próximo do Parque Estadual do Utinga (Peut), na avenida João Paulo II, os motoristas conseguiam nota a pouca visibilidade provocada pela fumaça em alguns trechos.  No bairro de Águas Lindas, a frequência da fumaça era mais evidente. Transeuntes tinham dificuldades de determinadas locais numa longa distância.

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Segundo a Sesan, as causas do incêndio estão sendo investigadas

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No entanto, a fumaça continua a afetar a população e o combate aos focos de fogo continua com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar

Dor de cabeça para moradores do bairro Guanabara, em Ananindeua

Carlos Alberto, tem 49 anos, trabalha como motorista e durante quase metade da vida dele passou como morador do bairro Guanabara, em Ananindeua. Na Passagem Natal, de esquina com a avenida Ricardo Borges, ele mora com um filho de 10 anos e a esposa. 

Segundo Carlos, a presença da fumaça foi sentida pela família, por volta das 17h, logo após a chuva e, durante esse curto período de tempo, foi possível sentir problemas na respiração e garanta seca. Ele disse que o caso não algo anormal e costuma acontece pelos menos duas vezes na semana. Carlo alega que a maior dificuldade é de tentar dormir com os transtornos advindos pela presença das partículas espalhadas no ar e chegam até o organismo pelo oxigênio. 

 “Depois que choveu veio a fumaça e nos deixou com respiração ofegante e até a garganta seca. Pela tarde, a situação estava mais crítica. Não conseguíamos enxergar absolutamente nada. É uma situação que ocorre pelo menos duas vezes na semana e mais notável logo de manhã cedo, por volta de 5h30. A boca ficava com um gosto amargo. Quando vamos dormir, o ventilador puxa o ar de fora e joga para nós a fumaça. Nesta quinta-feira (29), a fumaça foi mais pesada. Nunca tinha visto algo assim. Pensei até que era um incêndio pelas proximidades” relatou o residente.

Bombeiros não receberam acionamento de incêndio na área do Aurá 

Por meio de nota, o Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) informou que não houve nenhum registro de chamadas para incêndio, no Centro Integrado de Operações (CIOP), na área do Aurá durante a quinta-feira (29)

Sesan segue trabalhando para controlar incêndio 

A Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) comunicou que segue combatendo os poucos focos de incêndio ainda existentes no aterro sanitário do Aurá e que dois veículos de hidrojatos, dois carro-pipa e uma escavadeira estão sendo utilizados para controlar a ação. A Sesan falou que os bombeiros e os órgãos de vigilância e controle continuam continua acompanhando a situação.

Lixão do Aurá

Na última segunda-feira (26), a Secretaria Municipal de Saneamento de Belém (Sesan) informou que o incêndio no lixão do Aurá havia sido controlado e que as causas estavam sendo investigadas. Quem vive próximo ao lixão, ainda na segunda, disse que a fumaça continua de forma mais amena. Ainda segundo os habitantes da localidade, o incêndio começou no dia 14, mas os bombeiros só começaram a combater as chamas no dia 16, uma sexta-feira.

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