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Incêndio no lixão do Aurá está controlado, diz Prefeitura de Belém

Segundo a Sesan, as causas do incêndio estão sendo investigadas

Dilson Pimentel e Fabyo Cruz
fonte

O fogo no Lixão do Aurá está controlado. É o que garantiu, nesta segunda-feira (26), a Secretaria Municipal de Saneamento, da Prefeitura de Belém. A Sesan acrescentou que as causas do incêndio são investigadas. Quem vive próximo ao lixão informou que a fumaça continua de forma mais amena. Ainda segundo os habitantes da localidade, o incêndio começou no dia 14, mas os bombeiros só começaram a combater as chamas no dia 17, uma sexta-feira.

Uma pessoa que preferiu não ser identificada disse à reportagem de O LIBERAL  que as chamas cessaram. Ela trabalha próximo ao lixão, na Comunidade Santana do Aurá, formada por 120 famílias que habitam em um ambiente com característica rural. Parte da população do local vive da produção e comercialização de carvão. “Eu moro no conjunto verdejante I, mas trabalho perto do lixão. Hoje [dia 26] até que não vimos a mesma quantidade de fumaça de antes, nem aqui e nem lá na comunidade”, afirmou.  

Desde a madrugada do dia 18, os céus da Grande Belém foram cobertos por uma fumaça branca, que parecia um nevoeiro. Era, porém, o vento espalhando a fumaça até o centro da capital. Nas estimativas da ONG Pará Solidário, que distribuiu máscaras aos trabalhadores que trabalham na coleta de materiais recicláveis e atende moradores pobres da área, pelo menos duas mil pessoas estão sendo afetadas diretamente pela fumaça tóxica.

Moradores da área já sofriam com o fedor, mas a fumaça do incêndio criou um novo nível de problemas, com irritação de olhos e sistema respiratório, além de afetar animais. Roupas e os imóveis ficam com mau cheiro. Alguns habitantes de bairros localizados em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém (RMB) também foram afetados pelas queimadas no lixão. 

Por meio de nota, a Prefeitura de Ananindeua, por meio Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), disse que “está monitorando a repercussão da fumaça no aterro do Aurá, na saúde dos moradores”. A pasta informou que  registrou 41 casos de pacientes com desconforto respiratório atendidos na Urgência e Emergência de Águas Lindas que fica anexo à Policlínica Cleonisse Begot. Porém, desde o dia 22 não houve nenhum registro de paciente com estado de saúde agravado por relação com fumaça oriunda do Aurá. “Além dos atendimentos nas Unidades de Saúde, o Consultório na Rua que é uma van de atendimentos básicos de saúde itinerante, esteve na área do entorno do lixão e fez atendimentos no local”, diz o comunicado. 

“Quanto ao atendimento de assistência social, às comunidades do Aurá são atendidas por dois CRAS, um da prefeitura de Belém e outro da prefeitura de Ananindeua. A Secretaria de Cidadania, Assistência Social e Trabalho de Ananindeua (Semcat), que gerencia o CRAS Santana do Aurá, informa que está dando toda a assistência necessária para as 100 famílias atendidas no local, inclusive com apoio alimentar”, finaliza a nota.

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Belém
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