Discernimento e confiança são temas da mensagem da missa deste domingo no Grupo Liberal
Padre Cláudio Pighin refletiu sobre experiência com a presença de Deus

A busca pelo discernimento e presença de Deus durante a vida na Terra foi a mensagem deixada pelo padre Cláudio Pighin aos fiéis que acompanharam, neste domingo (16), a tradicional missa dominical, que acontece às 11h na sede do Grupo Liberal, no bairro do Marco, em Belém, e é aberta ao público.
A liturgia contou com a leitura da profecia de Ezequiel e da segunda carta de Paulo aos Coríntios, que fala sobre a ordenança de ter confiança e caminhar na fé durante a passagem nesta vida. O evangelho do dia foi Marcos, sobre o qual o padre Pighin fez menção à parábola da semeadura do grão de mostarda, proferida por Jesus a uma multidão.
Nas palavras de Jesus, o Reino de Deus se assemelha ao cultivo de uma semente. “Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece”, afirmou.
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Segundo o evangelho de Marcos, Jesus disse que o Reino de Deus é como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes, mas quando cresce, se torna a maior de todas as hortaliças.
Na homilia, o padre falou sobre o protagonismo de Deus durante a peregrinação terrena e que, neste processo, é necessário ter confiança fixa em Deus. O padre também questionou como os fiéis podem ter o entendimento sobre a presença de Deus na vida.
“Como discernir o reino de Deus que está presente entre nós? Jesus disse que é como uma semente semeada, assim como no Reino de Deus, que está escondido, mas vai aparecer de maneira simples e humilde. Nós não somos o protagonista, mas sim Deus. Ele começa a crescer de maneira gradativa até todos enxergarem”, declarou.
Pighi explicou que cada ser humano tem uma experiência singular com a presença sagrada. Portanto, não cabe a ninguém julgar, mas sim é dever dos fiéis ajudar, para adquirir o discernimento do que provém de Deus através das habilidade como peregrinos.
“É preciso saber discernir o reino de Deus nas nossas vidas para não confundi-lo com o reino dos homens. Trabalhamos esse discernimento quando estamos unidos em nome de Deus, quando promovemos a paz e a justiça. Quando queremos incentivar a nossa sociedade a não explorar o outro. Quando uma sociedade se torna mais sincera e transparente, se torna mais próxima de Deus e começa a discernir essa presença de Deus, mas é preciso também ter muita fé”, reforçou.
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