Dia do Hambúrguer: sanduíches populares e bem paraenses são opções de quem quer comemorar a data
O “queridinho” entre os paraenses são os hambúrgueres artesanais vendidos em lanchonetes ou nos shoppings
O hambúrguer é um dos lanches mais famosos do planeta. Para celebrar essa popularidade, o sanduíche feito tradicionalmente de pão, carne e queijo tem um dia só dele. Neste domingo (28), muitos amantes do alimento vão celebrar o Dia Mundial do Hambúrguer se deliciando com a guloseima, que pode ser a mais simples ao se transformar em uma receita regional que conquistou o cardápio do mais requintado restaurante.
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Em uma pesquisa feita nas redes sociais do Grupo Liberal, a maioria dos internautas (63%) preferem saborear um bom hambúrguer artesanal. Já os outros 37% são fãs dos carrinhos de lanche. Em Belém, o que não falta são opções para agradar o estômago do cliente.
O restaurante Engenho Dedé, localizado em um shopping no bairro do Reduto, decidiu apostar em uma receita com ingredientes típicos do Norte: camarão e jambu.
De acordo com o gerente do estabelecimento Mateus Ribeiro, o “Burg do Pará” surgiu como uma opção de lanche diferente para os frequentadores do espaço. Fugindo das receitas convencionais, o hambúrguer conseguiu casar o famoso “tremor” do jambu com a suculência da carne bovina, queijo mussarela, o agridoce da doce e pedaços generosos de camarão. Ele é servido também com batatas fritas e molho barbecue.
Ele destacou que a culinária paraense é muito forte e presente no dia-a-dia dos belenenses, por isso, é quase inevitável não conseguir trabalhar com ela em um estabelecimento.
“A culinária trabalha com a diversificação, então, a gente preferiu misturar os ingredientes dessa forma para quebrar o paradigma de que não conseguimos fazer um hambúrguer com ingredientes do Pará”, explicou o gerente.
Mateus contou que o hambúrguer com ingredientes regionais está há dois anos no cardápio, mas ainda assim é visto como uma atração diferente pelos clientes, despertando até a curiosidade para saber qual o sabor do lanche.
“Tem muitas pessoas que tentam provar para ter noção do sabor que ele proporciona. A criatividade dos clientes não tem limite até molho de pimenta com o tucupi, geleia, outros molhos eles pedem para provar [com o lanche]”, disse o gerente, acrescentando que o Burg do Pará tem uma boa aceitação, principalmente entre os mais novos.
Além do hamburger regional, o espaço também trabalha outras infinidade de variações de lanche, por exemplo, com um feito com joelho de porco, o “Porks Burger”.
Cultura popular dos bairros é alimentada pelos carrinhos de lanche
Na categoria de “lanches de rua”, que são encontrados tradicionalmente nas esquinas da capital paraense, o hambúrguer casou com uma roupagem “diferenciada” da versão americana, sendo servido com ovos, batata palha, salada, bacon e calabresa. Ou ganhando até versões com frango desfiado.
Quem já passou a noite na Travessa Lomas Valentina, no bairro do Marco, com certeza viu uma casa verde, onde fica o famoso Arnaldão Lanches. Popular entre os moradores da redondeza, serve um hambúrguer gigante que homenageia o proprietário.
João Silva, que trabalha como gerente administrativo do carrinho de lanche, afirmou que o Arnaldão é o carro chefe do estabelecimento sendo um dos mais pedidos pelos jovens. A popularidade se dá pelo fato do lanche levar tudo em dobro como, por exemplo, as carnes e também ser servido dentro de um pão diferenciado e maior.
“É normal o hambúrguer ser servido com carne, alface e tomate, mas acrescentamos outros sabores no Arnaldão como queijo, calabresa, ovo, e os próprios clientes também acabam montando o seu. Isso torna muito atrativo e enchem os olhos”, disse aos risos.
Outras variações de hambúrgueres também podem ser encontrados no espaço como o “x-burger”, “x-eggs burger” e o “x-bacon”. João explicou que esses foram "abrasileirados", mas também caíram no gosto popular.
Amor à primeira mordida
O hamburgueiro profissional João Pedro Sousa do Rosário, de 30 anos, é apaixonado por comer sanduíche e vender, e, por sorte, conseguiu unir o útil ao agradável quando montou a própria hamburgueria.
“Eu como hambúrguer com menos frequência hoje, mas não por não amar, mas sim por conta da saúde, mas é certo com certeza aos finais de semana sempre tem”, disse João elencando o x-bacon com cheddar caseiro como um dos prediletos.
Ele disse que não consegue estipular quanto gasta para suprir as vontades e desejos de comer lanche, mas acredita que ser proprietário de uma lanchonete ajuda bastante a economizar quando bate a fome.
Para João, a união entre as pessoas e a comida sempre existiu, mas não basta apenas fazer o lanche por fazer, tem que caprichar no sabor. “Adoro comer em vários lugares, experimentar sentimentos novos, ambientes novos”, declarou.
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