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Conheça três pontos de Belém que são marcados por histórias 'perturbadoras e macabras’

Ruídos sobrenaturais e a sensação de ser observado o tempo inteiro marcam vivências sobrenaturais de alguns belenenses

Amanda Martins

Vários pontos turísticos de Pará são marcados por histórias de assombração. Basta que o entardecer dê lugar às primeiras horas da noite para criar uma atmosfera sombria e mística, principalmente nos cemitérios a céu aberto, como o de Santa Izabel e da Soledade, localizados na área central de Belém. 

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Para entrar no clima do Dia das Bruxas, comemorado neste domingo (31), vamos contar três casos sobrenaturais vivenciados por paraenses em lugares famosos da cidade e que vão te deixar de cabelo em pé.

Cemitério de Santa Izabel: visagens andam por casa e espalham cheiro de flores 

image  (Cristino Martins / O Liberal)

Ruídos sobrenaturais, sensação de ser observada o tempo inteiro e até sentir respirações próximas, mesmo quando não há ninguém por perto. Nascida e criada no bairro do Guamá, A.L (que pediu para não ser identificada pela reportagem), que viveu durante 30 anos em uma casa que fica atrás do Cemitério Santa Izabel, guarda o medo de não conseguir ficar sozinha em sua própria residência.

“A sensação é de que tinha várias pessoas andando [na minha casa]. Por várias vezes escutava passos, pessoas me chamando, e quando ia atrás dos meus pais para perguntar se eram eles, não era ninguém”, contou a ex-moradora do Guamá, que relatou ainda a lembrança do cheiro de flores que exalava na moradia. 

Vultos? Ela afirma ter visto vários “de arrepiar e travar um pouco”. Mas, uma situação específica e sobrenatural vivenciada por ela jamais foi esquecida: o primeiro contato com um espírito. 

“Eu estava no quarto da minha mãe e escutei um barulho estranho na cozinha, mas estava sozinha em casa. Não temos cachorro. Fui ver e estava tudo escuro. Liguei todas as luzes e não vi nada. Voltei correndo pro quarto e fiquei lá até a minha mãe chegar”, contou. Nos outros dias, A.L relatou ter sentido um clima sombrio e ‘vultos’ andando rápido pela sala.

Apesar da experiência embaraçosa, a moça nega ter medo dos espíritos e admite que é mais fácil “os vivos” agirem de má fé e serem piores. Trabalhando há cerca de dois anos a mediunidade, A.L entendeu pela doutrina espírita todos os acontecimentos do seu passado. “Hoje entendo que na verdade eles só queriam auxílio para passagem e ajuda para entender o que aconteceu'', declarou.

A fúnebre Mãe D'água do Rio Maguari

image (Reprodução\ Redes sociais)

Aos 8 anos, a ribeirinha V.G (cuja identidade será preservada na reportagem), teve o primeiro contato com uma entidade sobrenatural às margens do rio Maguari, em Icoaraci. Uma mulher de cabelos longos e pretos, com vestimentas escuras e um olhar macabro a observava brincar. 

“Quando era criança tinha o costume de chegar da escola e ir para o fundo do quintal. Levava minhas bonecas e ficava na beira da maré, onde tinha vários troncos de árvores que vinham com as chuvas. Não lembro quando percebi a entidade pela primeira vez. Ela cantava e me observava, mas nunca se apresentou à mim”, relembra a moça, hoje com 22 anos. 

O contato com o sobrenatural assustou V.G e causou sofrimento enquanto ela era apenas uma criança. “Eu sofria muito e chorava de medo. Parei de ver ela no início da quarta série. Foi quando comecei a estudar em uma escola particular e tinha pouco tempo pra brincar perto do rio. Cheguei a ver em outras situações, mas não com a mesma frequência de antes. Hoje não a vejo mais”, revela. 

A visagem de Algodoal 

L.P (que também pediu para não ser identificado na reportagem) era criança também quando teve a sua primeira experiência sobrenatural, durante uma viagem à Ilha de Algodoal, no nordeste do Pará. 

O local é conhecido por guardar histórias místicas que misturam entidades, assombrações e vivências macabras. Os acontecimentos passados com L.P, segundo ele, jamais foram esquecidos por conta do medo e da curiosidade infantil que despertaram. 

“Estava com a minha família e conversávamos em uma roda sobre lendas urbanas. Por estar com medo, fui pra frente da casa sozinho, e, nisso, vi um homem passando todo de branco. Eu lembro perfeitamente desse homem. Ele estava de blusa, terno, calça e chapéu branco. Acompanhei [vidrado] ele indo em direção à praia. Virei a cabeça para o lado oposto de onde ele tinha vindo, quando olhei de volta, ele não estava mais lá”, relembra.

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