Cartilha antirracista deve chegar às escolas de Belém até o fim do ano, diz Semec

Material educativo sobre Direitos Humanos e combate ao racismo foi lançada na sexta-feira (12)

O Liberal
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Na última sexta-feira, 12, ocorreu o lançamento da cartilha “Marielle: Direitos Humanos e Antirracismo na Infância”, um material produzido pela Coordenação de Educação para as Relações Étnicos-Raciais (Coderer), vinculada à Secretaria Municipal de Educação (Semec), em conjunto com parceiros, que visa surpir a escassez de materiais didáticos sobre relações étnico-raciais nas escolas municipais de Belém. A meta da Semec é que, até o fim do ano, o conteúdo chegue a todas as escolas.

A necessidade da cartilha foi observada após um levantamento que a Coderer fez nas 84 bibliotecas escolares da rede municipal de ensino de Belém e constatou que apenas 1% dos materiais didáticos tratavam sobre educação para as relação étnico-raciais de forma positiva.

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A cartilha

“Marielle: Direitos Humanos e Antirracismo na Infância” foi desenvolvida em parceria com o Instituto Paulo Fonteles (IPF) e a Comissão de Organização do Projeto “Acervo de Memórias, Histórias, Direitos Humanos e Cidadania”, da UFPA. Ela possui três personagens, a Marielle em homenagem à vereadora morta no Rio de Janeiro; a Márcia, criança indígena que vive na cidade; e Paulo  menino branco. A cartilha tem dois capítulos.

O primeiro capítulo é um diálogo entre Márcia e Paulo, no qual eles falam dos direitos humanos e racismo. No segundo capítulo, os três vão à sala de aula apresentar um seminário, falando sobre o racismo e os tipos de racismo.

Nessa primeira etapa, como projeto piloto, os kits com a cartilha, o vídeo antirracista, feito em parceria com a Rádio Margarida, e os jogos educativos, serão implementadas em oito escolas que fazem parte do projeto "Escolas Antirracista", coordenador pela Coderer. "Percebemos a necessidades de produzir materiais para subsidiar alunos e professores. Essa cartilha é a primeira de várias que iremos criar", explicou a coordenadora da Coderer, Sinara Dias.

"Não é só uma distribuição de cartilha, é uma política permanente e frequente no combate ao racismo e todas as suas consequências que a Prefeitura de Belém vem desenvolvendo",  comentou a secretaria municipal de Educação, Araceli Lemos, que lembrou ainda que deve haver um combate à ignorância historica.

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