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Cão assume posto de ‘segurança’ do Hospital Veterinário Municipal de Belém e encanta frequentadores

Bio foi adotado pelos funcionários do Dr.Vahia após ser abandonado. Hoje, ele é tratado de forma especial pela equipe de profissionais e retribuiu gesto de amor com muitos "lambeijos"

Amanda Martins

Bio é um cachorro vira-lata pelagem preta com caramelo que adora monitorar o Hospital Veterinário Municipal Dr. Vahia, no bairro do Tapanã, em Icoaraci, e por isso, conquistou o título de “capitão vigia” com direito a colete de segurança e arminha de brinquedo na cintura. Ele foi adotado pelos funcionários da clínica em janeiro de 2023 após ser abandonado fragilizado de saúde na porta do hospital municipal. 

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A primeira pessoa a encontrar o cão foi a diretora do hospital público, Márcia Alves. Segundo ela, a equipe iniciava o primeiro plantão do ano quando viram Bio jogado, totalmente em sofrimento, vítima de trauma e com o membro inferior - as patas - fraturadas. 

“Colocamos ele para dentro e demos o suporte necessário a ele. O nosso objetivo era recuperar para poder arrumar um dono, e de fato, nós já tínhamos conseguido um lar temporário. Mas ele foi conquistando toda a equipe que cuidou dele. Chegou em um momento que um olhava para o outro e dizia: ‘Não tem mais condições dele sair daqui’. Ficamos muito apegados e ele se tornou o nosso mascote”, relembrou a médica veterinária.

Mas a recuperação de Bio não foi nada fácil. Márcia contou que o cachorro ainda chegou a ser diagnosticado com a doença do carrapato e, durante um dos tratamentos, teve uma surpresa desagrádavel ao passar por uma parada cardiorrespiratória.

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Hoje, melhor de saúde e Bio é considerado sortudo por ter à disposição duas mães pets: a diretora Márcia e a recepcionista Rita, que ele simpatizou e adotou. Elas são responsáveis pela alimentação, água e vacinas do cão. 

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Bio é um cachorro vira-lata adotado pelos funcionários do Hospital Veterinário Municipal
 (Reprodução/ Arquivo Pessoal)

“Ele dorme dentro do hospital mesmo, tem o cantinho com a caminha dele e não suja o espaço. Tem uma equipe de vigilante que fica com ele. De manhã cedo, ele faz as necessidades dele fora, pega o solzinho dele”, explicou Márcia sobre a rotina de Bio.

A diretora afirmou que o cão tem todas as características de um verdadeiro vigia que cuida do “seu patrimônio”. Isso porque,  Bio tem o costume de acompanhar os vigilantes em rondas noturnas pelo hospital como um verdadeiro guardião. O mesmo ocorre quando Márcia faz a própria patrulha pelo hospital municipal, e o cachorro a acompanha. Não à toa, Bio ganhou um uniforme especial com direito a patente de “Capitão Bio”. 

image A médica veterinária Márcia Alves foi quem mandou fazer a roupinha de "Cão Capitão" de Bio (Amanda Gaspar / Especial O Liberal)

“Quando preciso fazer a ronda no hospital, ele costuma estar comigo. Ele anda ao meu lado mesmo. Até os funcionários brincam batendo meu braço, se encostarem em mim, ele vai em minha defesa”, contou Márcia.

Ela esclareceu que o cachorro costuma ter uma relação muito amigável com os frequentadores do hospital veterinário municipal, e que Bio não faz mal a ninguém. 

image A diretora do hospital municipal, Márcia Alves, ao lado de cão Bio (Reprodução/ Arquivo Pessoal)

“Ele é curioso e vai de um por um, muitos aqui já o conhecem por serem frequentadores, virem todos os dias fazer curativos. Outros ficam receosos, mas a gente explica para ficarem tranquilos. Ele é nosso, é da casa, não agride ninguém”, complementou.

Abandono de animais é crime 

Além de Bio, outros animais também já foram abandonados em frente ao hospital veterinário, inclusive, um gato que também vive na clínica sob a custódia dos profissionais. 

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“Hoje em dia, nós temos um sistema de segurança de câmeras que detectam através de Dema quem são os indivíduos que abandonam os animais, e a própria Demapa se encarregou de fazer os procedimentos”, explicou a diretora do hospital, acrescentando que o abandono de animais é crime previsto em lei. 

No caso de Bio, Márcia informou que conseguiram decolar quem o deixou, mas o animal estava tão debilitado, que a própria equipe optou por não devolvê-lo. “Ele realmente não merecia voltar para o antigo lar dele”, complementou a veterinária.

A diretora, que cresceu rodeada de animais por quem sempre nutriu profundo respeito e amor,  diz não entender como alguém consegue agir com a irresponsabilidade afetiva de abandonar cães e gatos nas ruas, à mercê da fome e maus tratos.  

“Já é comprovado que a presença de um animal em casa é terapêutico. Ajuda a manter a pressão arterial amenizada; é uma companhia; ajuda em tratamentos psicológicos. Não existem contraindicações. Há muito tempo o animal deixou de ser aquele que toma conta do patrimônio para se tornar um membro da família. E o Bio agrega em tudo isso e muito mais aqui para a gente”, finalizou Márcia.  

 

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