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Ataques que simulam páginas de pagamento online cresceram com a Black Friday, aponta levantamento

Saiba como evitar cair em golpes virtuais

Dilson Pimentel / O Liberal
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Com a Black Friday, houve um crescimento nos ataques (phishing) que simulam páginas de pagamento online. O número total de bloqueios de ações com fins financeiros disfarçados de sistemas de pagamento eletrônico aumentou mais de duas vezes de setembro (627.560) a outubro de 2021 (1.935.905), um crescimento de 208%. Esta é uma das conclusões do relatório da Kaspersky - empresa internacional de cibersegurança e privacidade digital -  “Black Friday 2021: como fazer compras sem cair em armações”.

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Em 2021, o número total de tentativas de phishing financeiros usando tema de pagamento online mais que dobraram entre setembro (627.560) e outubro (1.935.905), um crescimento de 208%. E, durante o ano, novos sistemas de pagamento surgiram, como o WhatsApp Pay e houve a consolidação do PIX como principal método de transferência online.

Durante os primeiros dez meses de 2021, foram bloqueadas mais de 40 milhões tentativas de ataques de phishing que usavam indevidamente as marcas de comércio eletrônico e compras on-line, além de instituições bancárias. A Amazon lidera o ranking com os números totais de tentativas de phishing bloqueados usando seu nome. Durante a maior parte de 2021, o Top4 fica com eBay, Alibaba e Mercado Livre, respectivamente.

Houve também um aumento das campanhas de spam. De acordo com a Kaspersky, foram detectados mais de 220 mil e-mails maliciosos ativos contendo as palavras “Black Friday” durante o último mês (período de 27 de outubro a 19 de novembro). 

Alertas

Mestre em novas tecnologias e inteligência digital pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, o professor José Fonteles disse que, infelizmente, a possibilidade de comprar um produto com preço melhor, e sabendo que existe um tempo de algumas horas ou no máximo dias para realizar aquela compra, faz com que as pessoas fiquem mais desatentas a coisas simples. “A principal dica é o endereço de acesso. Os golpistas geralmente enviam e-mails, SMS e outras formas de comunicação direcionando as pessoas para páginas falsas de compras ou até mesmo fingindo dar algum desconto para roubar dados”, afirmou.

Saiba como evitar cair em golpes

Ao receber uma comunicação via e-mail ou SMS, desconfie. Entre no site da empresa e confirme se realmente aquele desconto, promoção ou bônus é verdade.

Caso você clique no link que recebeu, a primeira coisa que deve fazer é ler o endereço do site para onde foi direcionado e confirmar se realmente é o endereço correto da loja, pois os criminosos podem criar sites iguais.

Sempre que for realizar um cadastro ou pagamento, verifique na barra de endereço do site se o cadeado de segurança está ativo antes de colocar seus dados. Se não tiver o cadeado de segurança, não coloque seus dados.

Se você é muito assíduo nas compras online, crie um e-mail e cadastro específicos para isso. Isso ajuda a controlar o fluxo de informações.

Alguns bancos também oferecem cartões digitais apenas para compras online com limites específicos. Fazer compras pontuais com esses cartões criados no aplicativo do banco também é uma alternativa.

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