‘A humildade é o começo do verdadeiro amor’, afirma Padre Cláudio Pighin sobre a reflexão de domingo

Na homilia do 30º Domingo do Tempo Comum, o sacerdote destacou que Deus não faz distinção entre as pessoas e que a oração verdadeira nasce da simplicidade e da confiança total em Deus.

Jéssica Nascimento
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O Padre Cláudio Pighin reflete sobre o evangelho do 30º Domingo do Tempo Comum, que narra a parábola do fariseu e do publicano. Segundo ele, o texto revela uma verdade essencial: “Deus não tem preferência de pessoas”, mas escuta com especial atenção o clamor dos que nada têm além da fé.

“Reza a Deus quem precisa de tudo”, afirmou o sacerdote, destacando que a humildade é a marca da verdadeira oração. Subir ao templo para rezar, explicou, é colocar-se diante de Deus como testemunha das próprias ações e reconhecer a dependência total de Sua graça.

A tentação de se achar justo

Padre Cláudio advertiu sobre o risco de transformar a religião em instrumento de exclusão. Ao comentar a atitude do fariseu que agradece por “não ser como os outros”, ele afirmou que essa postura representa a gravidade de excluir ou se diferenciar dos outros em nome de Deus.

“O fariseu quer se justificar com suas obras, com seus jejuns e dízimos além da lei. Mas é o publicano, consciente de seu pecado, quem sai justificado — não porque seja melhor, mas porque se coloca com humildade diante de Deus”, explicou.

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A salvação é dom, não conquista

Para o padre, a parábola ensina que a salvação é um dom gratuito de Deus, não uma recompensa por boas ações. “Não podemos decidir nossa salvação senão por meio da humilhação, a partir do exemplo de Jesus”, disse.

Ele lembrou que o Deus revelado por Cristo “não olha os méritos das pessoas, mas as suas necessidades”, e convidou os fiéis a examinarem a própria atitude na oração:

“Somos como o fariseu ou como o publicano? Sentimos a necessidade de nos despojar para sermos tomados pela compaixão de Deus?”

Encerrando a homilia, Padre Cláudio Pighin reforçou que a oração autêntica não é um exercício de vaidade espiritual, mas de amor e comunhão. “A oração não exalta o egoísmo, mas o altruísmo”, concluiu, desejando aos fiéis um domingo de reflexão e fraternidade.

 

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