Dona de casa Rita Ribeiro denuncia falta de pavimentação asfáltica em rua do Tapanã
Os moradores também reclamam de mato alto, terra batida e vazamentos de esgoto que contaminam trechos das ruas adjacentes
Na rua Maria de Nazaré, localizada no bairro do Tapanã, em Belém, moradores reclamam que a via está asfaltada pela metade. Uma parte da rua, que fica entre as travessas das Margaridas e Craveiros, está imprópria para a passagem de veículos e não possui sistema de saneamento adequado. A denunciante, a dona de casa Rita Ribeiro, diz que o problema surgiu ao final da obra de pavimentação asfáltica no perímetro: o trecho simplesmente foi esquecido durante a manutenção.
Neste trecho, há uma galeria que ficou inadequada, depois do surgimento de um buraco, onde o solo cedeu. "Eles esqueceram parte da nossa rua. O resto da população que mora na via ficou esquecida. A rua está afundada e sem asfalto. Chegou em uma parte, mas não fizeram a manutenção de onde está o bueiro, e passaram adiante com o asfalto, mas só até um trecho da rua", reclama Rita.
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A rua também apresenta mato alto, terra batida e vazamentos de esgoto a céu aberto que contaminam trechos das ruas adjacentes. O forte odor causa transtornos aos moradores, e a água do esgoto impede o trânsito de moradores, em especial estudantes que precisam passar pelo perímetro para ir à escola da região.
"Em época de chuva, isso aqui é intransitável. Ninguém consegue passar por aqui. Eles fizeram a tubulação, fizeram tudo direito até chegar na parte do asfaltamento. Ninguém sabe dizer o porquê dessa transversal ter ficado desse jeito", disse Rita
A moradora e também dona de casa Maria das Graças informou que as equipes de manutenção da Secretaria de Saneamento de Belém (Sesan) deixaram um buraco ao lado de sua casa. "Isso aqui é um buraco. O meu filho, junto com a ajuda de outro rapaz, carregaram uma pedra que estava do outro lado da rua para tapar esse buraco. Tudo isso porque tinha um monte de crianças caindo aqui", detalha.
Depósito comunitário
"Os representantes do órgão público vieram aqui e disseram que já conversaram com a empresa responsável pelo serviço. Disseram que as obras seriam terminadas. Mas, até agora, ainda não tivemos nenhuma definição em relação à conclusão da obra", pondera o vigilante Bruno Souza, morador do bairro.
Souza acrescenta que a comunidade criou um depósito de lixo para atender os moradores, pois o carro coletor não consegue ir até as demais ruas por conta da falta de pavimentação asfáltica. "Os moradores que são de outras ruas, distantes daqui, precisam vir trazer o lixo, e a maioria paga os impostos. Nós queremos mobilizar um máximo de pessoas para correr atrás dos nossos direitos", acrescenta.
A reportagem solicitou nota para a Sesan e aguarda retorno do órgão.
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