Autônomo Edvaldo Melo denuncia abandono do Igarapé Mata Fome, no Tapanã
O morador reforça que esse problema é um perigo constante para quem precisa circular pela área
O Igarapé Mata Fome, localizado na Rua Quintino, entre a Rua Benedito Bandeira e a Rua Irmã Adelaide, no bairro do Tapanã, em Belém, está em situação crítica. Segundo o autônomo Edvaldo Sodré de Melo, de 64 anos, o igarapé encontra-se completamente assoreado e tomado por mato alto, o que provoca mau cheiro e alagamentos constantes durante o período de chuvas. O registro foi feito no dia 28 de outubro.
Edvaldo conta que mora há décadas no local e que a comunidade sofre com promessas não cumpridas de obras estruturais. “Eu moro aqui há muitos anos e, o tempo todo, é promessa. Asfaltaram a rua, mas o canal continua entupido. Quando chove, a água invade as casas, o pessoal perde geladeira, perde sofá”, desabafa.
O morador afirma que apenas serviços superficiais de capinagem são realizados, sem resolver o problema principal. “Eles [agentes de serviço público de limpeza] vêm, capinam por cima e vão embora. O canal continua cheio de terra, não afundam para limpar. Enquanto isso, a água sai por todos os lados. Só capinar não resolve nada”, reclama.
Edvaldo reforça que esse problema é um perigo constante para quem precisa circular pela área. “As pessoas andam se equilibrando pra não cair. Tem mulher grávida, criança, gente idosa. Quando chove, isso aqui vira um ‘mar’; é perigoso mesmo”, alerta.
A reportagem solicitou posicionamento da Secretaria Municipal de Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel), mas não houve retorno até o fechamento desta edição.
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