Aposentado Edivaldo Rocha alerta para passagem com alagamentos constantes no Curió-Utinga
De acordo com o denunciante, o prejuízo também atinge bens materiais
No bairro do Curió-Utinga, em Belém, a passagem Dionísio Bentes alaga com frequência e prejudica a rotina do aposentado Edivaldo Campos da Rocha, 65 anos, que afirma que o problema persiste há anos sem solução. Segundo ele, quando chove, várias famílias ficam ilhadas, sem conseguir sair ou entrar em casa, em registro feito dia 14 de agosto.
“É muita água aqui, entendeu? Aí, a gente padece com essa enchente. Não tem escoamento, não tem nada. As autoridades não fazem nada pela gente. Então é isso: a gente sofre quando enche muito aqui”, relatou o aposentado.
De acordo com o denunciante, o prejuízo também atinge bens materiais. “Eu comprei dois guarda-roupas novos e, como a água entrou, acabou. Aqui é um sofrimento lascado. A casa da vizinha, que é de madeira, sofre ainda mais. Todas as casas aqui enchem.” afirma.
Além das perdas financeiras, Seu Edivaldo destacou que até para entrar em casa é preciso esperar a água baixar. “Basta uma chuvinha. Segunda-feira eu cheguei de Marituba e fiquei com meu carro parado lá em cima, porque não tinha condições de entrar. Fiquei esperando a água recuar para poder abrir o portão.”
Em nota enviada divulgada nesta segunda-feira (18/8), a Secretaria de Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel) informou que a passagem Dionísio Bentes, no bairro do Curió-Utinga, recebeu a operação Tapa-Buraco na última semana. “Além do serviço de recuperação asfáltica, a operação também conta com desobstrução de bueiros e limpezas das vias.”, detalha a nota.
*Laura Serejo (estagiária de jornalismo, sob supervisão de João Thiago Dias, coordenador do núcleo de Atualidades)
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