Aposentada Jussara Cirino denuncia descarte irregular de lixo na Visconde de Inhaúma, na Pedreira
Moradora denuncia acúmulo de lixo, mau cheiro e falta de fiscalização

Moradores da Avenida Visconde de Inhaúma, no bairro da Pedreira, em Belém, enfrentam problemas causados pelo descarte irregular de lixo na via. A aposentada Jussara Cirino, de 72 anos, relata que sacos de lixo e entulhos são jogados no meio-fio, especialmente entre as travessas Enéas Pinheiro e Lomas Valentinas, provocando mau cheiro, insetos e dificultando a passagem de pedestres. A denúncia foi registrada no dia 27 de junho.
Segundo a denunciante, o risco de acidente.s é constante. “Aqui na Visconde de Inhaúma, próximo à Lomas, tem um local de descarte irregular de lixo que vai tomando conta da calçada. Quem passa por aqui fica prejudicado. E quando chove fica pior, porque enche de poças de água e a gente tem que ir para a rua, correndo risco de sofrer um acidente”.
A aposentada pontua que mesmo com placa de proibição, o despejo continua. Para Jussara, falta educação ambiental: “Eu acho que o povo paraense, de um modo geral, não sabe o que é descarte de lixo. A cidade fica horrível. E geralmente são pessoas que contratam carroceiros ou outras pessoas para se livrar do lixo, mas acabam jogando tudo no meio da rua. Isso não é mentalidade de gente que sabe o que está fazendo”, desabafa.
Ela lembra ainda que o bairro conta com dias específicos de coleta de lixo domiciliar, mas muitas pessoas preferem se livrar dos resíduos de forma mais fácil, pagando carroceiros para despejar entulhos em qualquer canto. “Já vi carroceiro despejando tudo aqui na esquina. O dono do lixo não quer problema, mas quem sofre é quem mora aqui e quem precisa passar. É um absurdo.”
Jussara também relata que o acúmulo de lixo atrai animais, como ratos e baratas, além de contribuir para o entupimento de bueiros em dias de chuva. “O lixo atrai muita barata e rato aqui. Já vi bueiro entupido porque o lixo vai todo para lá. Quando chove, alaga e a água fica parada, tudo isso piora a situação do bairro”, finaliza.
A reportagem solicitou nota para a Secretaria Municipal de Saneamento e Zeladoria(Sezel) mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.
*Laura Serejo (estagiária de jornalismo, sob supervisão de Fabiana Batista, coordenadora do núcleo de Atualidades)
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