PF cumpre mandados em Belém durante operação contra o prefeito de Macapá (AP)

Antônio Paulo de Oliveira Furlan é suspeito de irregularidades no processo de construção do Hospital Geral Municipal da capital amapaense

O Liberal

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (3) uma operação para apurar suspeitas de fraude em licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro relacionados à construção do Hospital Geral Municipal de Macapá (AP). Além da capital amapaense, agentes da PF cumprem mandados em Belém (PA). Um dos alvos da investigação é o prefeito da cidade amapaense, Antônio Paulo de Oliveira Furlan (MDB). As informações são da TV Globo.  

Ao todo, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, sendo 11 em Macapá e dois em Belém (PA). Na capital paraense, a operação ocorreu em endereços nos bairros do Umarizal e Fátima, mas a Polícia Federal não deu mais detalhes sobre a ação na cidade. 

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Incidente foi registrado em vídeo após questionamento sobre obras. Prefeitura afirma que servidoras também foram agredidas durante confronto.

De acordo com as investigações, um esquema criminoso envolvendo agentes públicos e empresários tinha como objetivo direcionar a licitação do projeto de engenharia e execução da obra do hospital. O contrato, avaliado em R$ 69,3 milhões, foi assinado em maio de 2024.

"O grupo utilizava mecanismos de dissimulação patrimonial, incluindo entregas físicas de numerário e movimentações bancárias para ocultar a origem ilícita dos valores", informou a PF.

Durante uma visita às obras do hospital, no mês passado, o prefeito Furlan se envolveu em uma confusão com jornalistas ao ser questionado sobre a demora para conclusão do empreendimento. Em vídeo, ele aparece agarrando o pescoço de um integrante da equipe de reportagem.

A PF também identificou indícios de desvio de verbas da Secretaria Municipal de Saúde de Macapá. Segundo os investigadores, um dos suspeitos teria realizado saques que somam aproximadamente R$ 9 milhões em espécie.

Crimes investigados

Os envolvidos podem responder pelos crimes de:

  • corrupção passiva,
  • corrupção ativa,
  • peculato,
  • lavagem de dinheiro,
  • fraude em licitação.

Em nota, a Prefeitura de Macapá informou que aguarda a conclusão dos fatos noticiados na manhã desta quarta-feira (03), e ressalta sua confiança na seriedade e independência da Justiça. "A gestão municipal está à disposição das autoridades competentes para prestar todos os esclarecimentos necessários, pois atua com responsabilidade e dentro da legalidade de seus atos administrativos".

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