Opositora de Maduro não consegue registrar candidatura para eleição por falha no sistema
Corina Yoris foi indicada ao pleito após principal adversária de Maduro ser impedida de concorrer
A candidata à Presidência da Venezuela, Corina Yoris, não conseguiu registrar a sua inscrição para concorrer às eleições do país, que acontecem em 28 de julho deste ano. A informação foi divulgada por Omar Barboza, representante da coalizão de oposição, em vídeo publicado no X (antigo Twitter).
O prazo se encerrou às 1h da manhã (horário de Brasília) desta terça-feira (26). No entanto, Yoris afirma que passou a segunda-feira (25) sem acesso ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE). No vídeo publicado por Barboza, a oposição do atual governo diz que foram realizadas tentativas durante todo o dia.
Barboza apontou “violação” dos direitos daqueles que “querem votar pela mudança” e exigiu a reabertura do registro. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, se registrou durante a tarde de ontem. Ele está no poder desde 2013 e busca a reeleição para o terceiro mandato consecutivo. Se eleito, ele ocupará o cargo por mais seis anos, até 2030.
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“Se não me deixam participar e Maduro impõe um candidato, há votação, não eleição. Eles estão tirando o direito de escolha. Estão dizendo: vote nisso. É um ato mecânico. O que procuramos não é votar, mas sim escolher”, disse Yoris em vídeo publicado em seu perfil no X.
Corina Yoris foi indicada pela oposição após a principal adversária de Maduro, María Corina Machado, ex-deputada da Venezuela, ser proibida pela Justiça de ocupar cargos públicos pelos próximos 15 anos, o que inviabiliza a candidatura à Presidência.
Segundo o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, Machado teria participado de uma “trama de corrupção”.
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