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Bolsonaro sobre auxílio emergencial: 'Sem ele as pessoas com fome invadiriam os supermercados'

O chefe do Executivo ainda criticou os governadores que adotaram o lockdown, inclusive Helder Barbalho

Elisa Vaz

Ao ser perguntado sobre sua avaliação acerca da gestão da pandemia e o processo de retomada da economia, durante entrevista exclusiva ao Grupo Liberal, na manhã desta segunda-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro disse que "salvou o país". Ele ainda criticou os governadores que adotaram o lockdown, inclusive Helder Barbalho.

"Eu tinha o poder de fechar o país, mas não fechei um comércio. Todos os governos fizeram o mais fácil: política do lockdown. Inclusive o Pará. Quantas vezes vimos rodovias fechadas pelo governador, obrigando as pessoas a ficarem em casa?", questiona. "Esqueceu que temos 40 milhões de pessoas na informalidade. Esse pessoal foi para casa, não tinha de onde tirar ganhos para sobrevivenia, é um crime o que os governadores fizeram", declara.

Segundo ele, o auxílio emergencial de R$ 600 reais, adotado pelo seu governo, socorreu essas pessoas. "Salvamos o Brasil de uma catástrofe. Essas pessoas com fome iriam para rua, invadiriam supermercados atrás de comida, de boa fé. Salvamos o país. Isso alimentou a economia das cidades e dos Estados. Gastamos em 2020 o equivalente a 15 anos de Bolsa Família".

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Auxílio emergencial

O benefício foi criado em abril de 2020 pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia da covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Durante o ano de 2021, o governo federal e o Congresso trabalharam para prorrogar o pagamento do auxílio emergencial, e foi promulgada, em março, a PEC emergencial que permitiu ao governo reservar R$ 44 bilhões do Orçamento para o pagamento do benefício, que foi regulamentado para atender mais de 45 milhões de famílias.

Isso, depois, deu origem à Emenda Constitucional 113, que liberou R$ 65 bilhões no orçamento de 2022, com pagamento do Auxílio Brasil no valor de R$ 400 por beneficiário.

 

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