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'Vontade repentina', diz madrasta foragida da Justiça do Pará que assassinou criança

A suspeita se apresentou voluntariamente às autoridades e depois justificou o crime por ciúme

O Liberal
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Iraci Bezerra dos Santos Cruz, 43 anos, detalhou na delegacia o assassinato da enteada Rafaela Marinho. O crime ocorreu na última sexta-feira (21/11), dentro de casa na cidade Estrutural, Distrito Federal. A mulher alegou ter tido uma "vontade repentina" de cometer o delito contra a menina de 7 anos.

Segundo Iraci, ela passou a noite anterior ao crime bebendo e usando drogas com o pai da criança. O relacionamento do casal era conturbado. O consumo de ilícitos durou até as 5h de sexta-feira, dia em que o pai de Rafaela saiu para trabalhar.

A suspeita se apresentou voluntariamente e justificou o crime por ciúme. Ela relatou que a menina teria comentado preferir morar com uma vizinha. Iraci negou premeditação, dizendo à delegada: “Não estava planejando, nem pensando”.

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Detalhes do assassinato

A mulher detalhou que asfixiou a criança com um cinto. Em seguida, tentou pendurá-la em uma pilastra. Após o ato, Iraci vestiu a roupa de Rafaela e foi para a delegacia. Questionada se gostaria de falar mais, declarou arrependimento com a cabeça baixa.

Mandado de prisão e outro crime

Na delegacia, investigadores identificaram um mandado de prisão em aberto contra Iraci. O mandado foi expedido pelo Estado do Pará por um homicídio cometido contra seu ex-companheiro. Ela nega ter praticado este crime.

As informações iniciais indicam que o assassinato no Pará ocorreu em 17 de dezembro de 2023. A vítima, Marcos Gomes, foi atingida por um disparo na cabeça em Castelo dos Sonhos, Altamira. Parte do corpo foi queimada e uma espingarda calibre 28 foi encontrada.

Prisão e investigação

A Polícia Civil do Distrito Federal classificou o caso como feminicídio. A Lei Henry Borel foi aplicada, com agravantes como meio cruel e motivo fútil. A impossibilidade de defesa da vítima, a relação de madrasta e a idade da criança (menor de 14 anos) também foram consideradas.

A pena para o crime pode chegar a 40 anos de prisão. Inicialmente, a mulher foi conduzida à carceragem da corporação. No sábado (22), em audiência de custódia, a Justiça converteu a prisão em flagrante para preventiva.

O Tribunal de Justiça do DF informou que a suspeita foi encaminhada à Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia. O caso segue sob investigação.

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