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VÍDEO: Com fogos de artifício, amigos prestam homenagem a ex-jogador do Paysandu assassinado

Bruno Leonardo Virgínio da Silva, de 23 anos, foi enterrado na tarde desta sexta-feira (22), em um cemitério particular de Marituba

João Paulo Jussara/ O Liberal
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O corpo do jogador de futebol Bruno Leonardo Virgínio da Silva, o "Bruninho Metralha", de 23 anos, foi sepultado na tarde desta sexta-feira (22), no cemitério Good Pax, em Marituba, Região Metropolitana de Belém (RMB). Dezenas de amigos e familiares estiveram no local para prestar as últimas homenagens ao rapaz, que foi assassinado a tiros no bairro do Curió-Utinga, em Belém, na última quinta (21). A Polícia Civil continua investigando o crime. Veja:

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Jogador também atuou no Bragantino, mas não seguiu no futebol profissional. Ultimamente, Bruno Leonardo Virgínio da Silva, de 23 anos, vinha atuando no futsal e no futebol pelada

O cortejo fúnebre fez o traslado do corpo pela avenida João Paulo II, seguindo até a entrada da Alça Viária, onde fica o cemitério, por volta das 13h. Antes disso, parentes e amigos de Bruno fecharam por alguns minutos a rodovia BR-316, próximo do Terminal Rodoviário de Ananindeua, em uma manifestação pacífica cobrando justiça e rapidez nas investigações do caso.

No cemitério, mais homenagens. Em meio a emoção que tomava conta dos presentes, dois amigos de Bruno soltaram fogos de artifício enquanto as pessoas cantavam louvores. Um deles é o Júnior Carlos, que conhece Bruno há anos e jogava junto com ele no time de futsal "Bonde Doideira", de Marituba. "O que eu mais vou me lembrar dele é ele jogando, o homem era 'monstro', viu? Jogava demais. Tem outras pessoas que também jogam, mas ele era diferenciado. Esse talento vai fazer muita falta", disse o amigo.

Vinícius Lobo também homenageou Bruno, e lembrou que na próxima terça-feira (26), ele comemoraria 24 anos de vida. "Eu conhecia ele há anos, aliás, eu que convidei ele para jogar no nosso time. Eu vi ele jogando no 40 Horas, conversei com ele e ele aceitou. Aí começou a jogar com a gente e infelizmente aconteceu essa tragédia lamentável", contou o jovem, emocionado.

Sem conseguir conter as lágrimas, o treinador Davi Leal, que trabalhou com Bruno desde que ele tinha sete anos, disse que ele era o melhor jogador que ele já havia treinado. "Fizemos viagens para fora do estado, fomos campeões paraenses, eu fui pro Paysandu, ele foi comigo, eu saí de lá e ele saiu comigo. Era um filho que eu tinha. Ele via no futebol uma oportunidade para que a família dele mudasse de vida. Esse era o maior objetivo dele", revelou.

Fora de campo, disse o treinador, Bruno era um jovem alegre, brincalhão e muito apegado à família. Agora, eles esperam que a justiça seja feita e que o assassino do jogador seja preso. "Nada vai fazer ele voltar, mas acho que isso não pode ficar impune. Foi uma covardia o que fizeram com ele", desabafou Davi Leal. Familiares pretendem fazer um novo protesto às 18h desta sexta-feira (22), na avenida João Paulo II, esquina com a passagem Santo Antônio.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o caso segue investigado e que diligências estão sendo realizadas para apurar as circunstâncias e autoria do crime. Qualquer informação que ajude no esclarecimento, pode ser passada via disque-denúncia 181.

Relembre o caso

O ex-jogador do Paysandu Bruno Leonardo Virgínio da Silva, conhecido como "Bruninho Metralha", de 23 anos, foi assassinado a tiros no final da manhã de quinta-feira (21), em Belém. Segundo informações da polícia, o crime aconteceu em frente à residência da vítima, no bairro do Curió-Utinga. Ele ainda chegou a ser socorrido e levado para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Sacramenta, mas já chegou sem vida ao local. Nenhuma prisão havia sido realizada até o momento desta publicação.

A polícia informou que Bruno estava em casa, na passagem Virgílio, quando ouviu chamarem seu nome. Ele foi até a porta do imóvel, momento em que dois homens encapuzados desceram de um carro particular e começaram a atirar em sua direção. Em seguida, a dupla de criminosos entrou no veículo e tomou rumo desconhecido. Bruno ficou no chão, sangrando, até ser socorrido por populares, que o levaram para o hospital, mas ele não resistiu e morreu no caminho.

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