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Suspeitos de matar jovem em Foz do Iguaçu são presos em Mosqueiro, pelas PC do Pará e Paraná

O crime brutal ocorreu em agosto deste ano

O Liberal

Três suspeitos de participação na morte de um jovem em Foz do Iguaçu, no Paraná, foram presos em Mosqueiro, distrito de Belém, na manhã desta sexta-feira (24). A ação ocorreu durante o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão durante a Operação Justice, deflagrada pela Polícia Civil do Estado do Pará, através da Divisão de Homicídios (DH), em apoio a Polícia Civil do Estado do Paraná, por meio da Delegacia da PC de Foz do Iguaçu. Os investigados seriam membros de um grupo criminoso de atuação nacional e teriam extorquido e matado por estrangulamento Kauet Henrique dos Santos, de 20 anos, no dia 4 agosto deste ano. Dois dos presos são paraenses, o terceiro é natural do estado de Rondônia. 

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Kauet seria natural do Rio Grande do Norte, onde trabalhava como revendedor de aparelhos celulares. Ele foi atraído até Foz do Iguaçu pelos assassinos. Conforme o Delegado Rodrigo Souza, da 6ª Divisão de Polícia do Interior do Paraná, responsável pela investigação, o corpo da vítima foi encontrado no dia 7 de agosto e quando deram início as investigações para identificar os autores do crime.   

“Constatamos que o Kauet fez transferências bancárias e também identificamos que foram subtraídos o celular e a mala dele. Então instauramos inquérito por roubo majorado e extorsão qualificada com resultado em morte. Identificamos que o grupo agia em dois núcleos, um seria o responsável pela execução do crime e o outro ficava responsável por retirar o dinheiro da conta bancária e prolongar o aluguel do local e a parte logística do crime”, informou.

image Delegado Rodrigo Souza, do Paraná, e Luis Xavier, da DH Pará (Imagem: O Liberal)

Conforme o delegado, os executores do jovem seriam os suspeitos presos em Mosqueiro. As investigações apontaram que os investigados estavam escondidos no estado do Rio de Janeiro e retornaram ao Pará na semana passada. “Eles estavam em uma das maiores favelas do Rio. Fomos até próximo à favela, mas não podíamos entrar sem autorização da justiça. Então fizemos o monitoramento até eles chegarem em Belém. Além do mandado aqui, um outro também foi cumprido em Goiânia, onde estava uma mulher que é ex-namorada de um dos suspeitos que teria participado do crime dando abrigo a ele”, expôs o delegado Rodrigo Souza. 

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A investigação contou com o apoio do Centro Integrado de Operações de Fronteira (Ciof), Polícia Civil do Pará (PCPA), Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP), Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), Polícia Civil do Maranhão (PCMA), Polícia Civil do Piauí (PCPI), Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN), Polícia Civil de Goiás (PCGO) e Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) de Natal. Os órgãos auxiliaram com informações que foram condensadas no inquérito policial coordenado pela PCPR.

Prisão

A prisão ocorreu em uma residência alugada na praia do Paraíso, em Mosqueiro. Cerca de 30 policiais foram destacados para participar da ação, sendo 28 do Pará e dois do Paraná.  Por volta de 5h da manhã os policiais cercaram a casa e surpreenderam os suspeitos, que não reagiram. “Esses três indivíduos já são conhecidos por cometer crimes de roubos e uso de arma de fogo. São ligados ao crime e a facção criminosa que atua aqui no estado”, disse o delegado Geral da Delegacia de Homicídios do Pará, Luis Xavier.

O crime

Durante as investigações foi apurado que Kauet Henrique dos Santos foi até Foz do Iguaçu com o intuito de ir até o Paraguai, onde compraria celulares e revenderia em Natal, no Rio Grande do Norte, onde morava. Ao chegar em Foz do Iguaçu, a vítima desapareceu. No dia 4 de agosto, Kauet foi morto após realizar transferências bancárias para contas indicadas pelos investigados. 

Kauet realizou transferências dos valores que usaria para a aquisição dos aparelhos eletrônicos, além de ter solicitado ao seu pai mais uma quantia, totalizando R$ 86 mil reais transferidos aos criminosos. Os investigadores acreditam que a vítima foi atraída até Foz do Iguaçu pelos suspeitos com a promessa de conseguir mais celulares por um preço menor.

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