Professora de escola de Castanhal é diagnosticada com meningite
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), a docente está internada no Hospital Barros Barreto, em Belém, e a especificidade da doença não foi atestada
Uma professora da escola Latif Jatene, em Castanhal, nordeste do Pará, foi diagnosticada com meningite. A informação foi divulgada pela prefeitura nesta quarta-feira (14/5). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), a docente está internada no Hospital Barros Barreto, em Belém, e a especificidade da doença não foi atestada.
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“A Sesma, com a equipe de vigilância em saúde, foi à unidade de ensino para orientar sobre controle e prevenção. A secretaria destaca que não há riscos iminentes de transmissão. A escola foi orientada a retornar às atividades normais, seguindo recomendações da Nota Técnica da Meningite”, diz a nota publicada no Instagram.
Ainda de acordo com a Prefeitura de Castanhal, o aumento das síndromes gripais resulta no aparecimento de casos de meningite. “Os estudantes da Latif Jatene foram vacinados em abril, durante a ação do programa Saúde na Escola da Esma/Semed. Uma nova ação de vacinação ocorre no dia 16 de maio, sexta-feira, na escola”, concluiu.
O que é meningite?
A meningite é uma inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, podendo ser de causas infecciosas, como bactérias, vírus, fungos, protozoários e helmintos, e de causas não infecciosas.
Os principais sinais e sintomas da doença são: febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, dor e enrijecimento da nuca, e manchas pelo corpo. Em crianças menores de um ano pode haver choro intenso, irritabilidade e inchaço das fontanelas (moleiras).
O sinal mais característico da meningite é a rigidez da nuca, que ocorre por causa do inchaço e da inflamação das membranas que recobrem o cérebro. Assim, a pessoa deve procurar imediatamente uma unidade de saúde e relatar seu estado de saúde.
Transmissão
A doença pode ser transmitida de pessoa para pessoa, por meio das vias aéreas (fala, tosse e espirro) e os riscos de contágio aumentam neste período de chuvas intensas, pois as pessoas ficam mais tempo em ambientes fechados.
Prevenção
Conforme orienta a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), a vacinação é a principal medida de prevenção contra a doença bacteriana, com as vacinas meningocócicas conjugadas C e ACWY, além dos demais imunobiolóicos a serem administrados no primeiro ano de vida, tais quais: vacina BCG, Pneumocócica 10 e pentavalente.
Embora a vacina contra o sorogrupo B não seja disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é fundamental que os cidadãos mantenham o calendário vacinal atualizado com as vacinas oferecidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Outras formas de proteção são: lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel para evitar disseminação de vírus e bactérias; evitar locais com aglomeração de pessoas; deixar os ambientes ventilados, se possível ensolarados, principalmente, salas de aula, locais de trabalho e transporte coletivo; não compartilhar objetos de uso pessoal, alimentos, bebidas, pratos, copos e talheres.
A doença é de notificação obrigatória e imediata, que deve ser feita em até 24 horas para as vigilâncias municipais e estaduais, sendo responsabilidade dos serviços de saúde, públicos ou privados, e profissionais de saúde, notificarem todo caso suspeito. É fundamental o acompanhamento semanal dos casos suspeitos de meningite, a fim de se realizar a detecção precoce de possíveis casos e/ou surtos, assim como alterações do padrão epidemiológico dos casos.
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