Principal suspeito de matar servidor público a facadas em Belém é preso pela Polícia Civil
O crime ocorreu em fevereiro deste ano, no bairro da Batista Campos

Yves de Luka, de 26 anos, principal suspeito de matar a facadas o servidor público José Alberto Soares de Castro, de 58 anos, foi preso pela Polícia Civil em Belém. A ação policial ocorreu na sexta-feira (9), em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. O assassinato foi registrado em 4 de fevereiro deste ano, no bairro da Batista Campos, quando a vítima foi encontrada morta em um apartamento.
“A Polícia Civil do Pará informa que cumpriu, na última sexta-feira (9), um mandado de prisão preventiva contra um homem de 26 anos, suspeito de envolvimento em um homicídio. Ele foi apresentado na Seccional da Sacramenta e permanece à disposição da Justiça”, comunicou. Não há mais detalhes sobre o andamento das investigações.
Assassinato
O agente administrativo José Alberto Soares de Castro, de 58 anos, foi encontrado morto com várias lesões de arma branca no dia 4 de fevereiro, em um apartamento na travessa São Pedro, no bairro Batista Campos, em Belém. O principal suspeito do crime, Yves de Luka, se apresentou espontaneamente na Seccional do Comércio para confessar o homicídio e apontar o local onde estava o corpo da vítima.
Segundo as informações policiais, José Alberto era morador do bairro da Guanabara, em Ananindeua, e trabalhava como servidor concursado no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna. De acordo com familiares, ele saiu na tarde do dia 3 de fevereiro para fazer um exame no próprio HC e, pouco antes das 16h, recebeu uma ligação telefônica e deixou o hospital, pedindo para remarcar o procedimento. A partir de então, ele não deu mais notícias.
Durante a noite do dia 3 de fevereiro, os familiares de José Alberto estranharam o sumiço da vítima e tentaram contato com ele. Sem o encontrar, realizaram buscas em hospitais, pensando que o servidor poderia ter se envolvido em algum acidente, pois teria saído de moto para ir ao local onde faria o exame médico. Ainda na noite do desaparecimento, a família registrou um boletim de ocorrência e divulgou o caso nas redes sociais. Na época, o filho de José Alberto informou que a família não conhecia Yves de Luka.
Investigação
Após confessar o crime, Yves de Luca passou por exames de corpo de delito no dia 5 de fevereiro. Na ocasião, a advogada Luciana Moraes Cordeiro, que fazia a defesa do suspeito, afirmou ao O Liberal que o exame iria comprovar a tese de legítima defesa de Yves.
“José Alberto e Yves Luca trabalhavam no mesmo local. Segundo Yves, José Alberto emprestava dinheiro a juros e estava cobrando uma dívida, teve um atrito e, em legítima defesa, a fatalidade ocorreu. Yves Luca é trabalhador, pai e uma excelente pessoa, ficou muito abalado e se apresentou de forma espontânea perante a autoridade policial, entregou seu aparelho celular, indicou o local dos fatos e colabora com as investigações. Na tarde de hoje, 05/02/2025, se submeteu ao exame de corpo de delito para verificar eventuais lesões de defesa", disse a advogada na época.
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