Professor é preso por agredir esposa com chute e 'pisão' na cabeça no Marajó
A violência doméstica foi registrada em vídeo e as cenas são fortes
Um professor municipal de Muaná, no arquipélago do Marajó, foi preso na madrugada desta segunda-feira (19/8) após agredir a esposa com um chute no rosto. A agressão foi registrada em vídeo e contém cenas fortes. A Polícia Civil informou em que nota que "o suspeito foi preso em flagrante pelo crime de lesão corporal em contexto de violência doméstica".
A gravação, feita por um morador de dentro de um imóvel, mostra a mulher, que terá a identidade preservada, no chão da rua, enquanto o docente aparece em pé próximo a companheira. “Eu vim conversar contigo na moral, na boa”, diz o homem. Na sequência, a vítima limpa as mãos sujas de terra e depois é agredida com um chute violento no rosto.
Após o golpe, a sandália cai do pé do homem e ele se abaixa para pegá-la, enquanto a vítima permanece caída na sarjeta. “Eu quero conversar contigo na moral. Quer conversar comigo? Quer que eu te mate na frente de todo mundo?”, diz o suspeito antes de pisotear a cabeça da companheira, que continua deitada na via e grita de dor após a outra agressão.
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A Polícia Militar soube do caso por volta de 1h30, depois que uma amiga da vítima denunciou a violência doméstica ocorrida em uma via pública de Muaná. Uma guarnição da PM se dirigiu até o local e encontrou a mulher jogada no chão e com sangramentos intensos no rosto. Ela foi encaminhada ao hospital. Até o momento, o estado de saúde dela é desconhecido.
Os militares realizaram buscas pelo suspeito e o localizaram enquanto tentava se esconder dentro de uma residência. Ele foi preso, algemado e encaminhado, junto com a vítima e também o vídeo da agressão, para a delegacia do município. A redação integrada de O Liberal tenta contato com a Prefeitura de Muaná para obter uma manifestação sobre o caso.
Em nota, a PC esclareceu que o professor "segue preso e à disposição da Justiça" e também comunicou que "medidas protetivas foram solicitadas" e que o caso segue em investigação.
Com informações do repórter Wesley Costa, da Liberal +
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